O Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Rio Claro acaba de conceder certificação a mais uma empresa local do setor de produtos de origem animal, que é o foco de atuação do órgão. O serviço foi inaugurado em junho de 2012.
Com a certificação do estabelecimento e do produto (lingüiça) o Supermercado AZ de Ouro passa a ser a 13ª empresa do município a ter este certificado, que assegura o direito de comercializar seus produtos no município.
Depois de submeter-se a uma auditoria federal, recentemente, o SIM de Rio Claro conseguiu aderir ao Sisbi – Sistema Brasileira de Inspeção, que assim avaliza a qualidade dos processos e as decisões do certificador rio-clarense. Rio Claro foi o segundo município paulista a aderir ao Sisbi. Por enquanto, apenas a Indústria de Frios e Embutidos Nalin reuniu os pré-requisitos necessários para ter a equivalência federal, entretanto, as demais empresas certificadas no município poderão evoluir para este patamar.
As certificações do SIM podem levar de alguns meses até mais de um ano. “São realizadas várias visitas à empresa solicitante, com análise criteriosa das instalações, da qualidade e procedência da matéria prima utilizada, dos processos de produção e de uma infinidade de outros itens necessários para que um produto certificado chegue à mesa do consumidor sem riscos à saúde”, esclarece o médico veterinário Felipe Habib Tauk, diretor do órgão que integra a estrutura da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura.
Entre os alvos mais comuns das ações fiscalizadores e inspeções realizadas pelo SIM se destacam as carnes, leite, ovos, pescados, mel e seus derivados. Até o momento 38 empresas procuraram o serviço, metade delas deu seqüência ao processo e 13 foram certificadas. Com isso, há, hoje, 100 produtos registrados, dentre eles lingüiças, mel, pescados, ovos, salames e espetinhos.
Também cabe ao SIM a responsabilidade de conscientizar a população sobre os riscos das doenças transmitidas por alimentos (DTA,s) e agir para coibir a comercialização de produtos clandestinos, sem nenhuma origem . “A orientação ao produtor vem antes de qualquer punição”, ressalva Tauk