A Banda União dos Artistas Ferroviários de Rio Claro recebeu nesta semana a segunda parte do documentário que fala sobre a formação musical, que é um dos mais tradicionais agrupamentos musicais da cidade.
O DVD, produzido pelo Arquivo Público de Rio Claro Oscar de Arruda Penteado, foi entregue pelo prefeito Du Altimari, pela vice-prefeita Olga Salomão e pela superintendente do Arquivo, Tereza de Arruda Campos, ao maestro Jorge Geraldo na quarta-feira.
O documentário, em três partes, contempla no primeiro DVD, entregue por ocasião do lançamento da Agenda do Arquivo, a história da ferrovia no município. Os diferentes momentos da Banda dos Ferroviários são tema da segunda parte, entregue nesta semana. A terceira parte, em fase de edição, falará sobre o aspecto geracional da Banda União dos Artistas Ferroviários.
Repertório
Na segunda parte do documentário, que mostra um pouco dos diversos momentos musicais da Banda União dos Artistas Ferroviários, dá um panorama dos mais de 114 anos de existência da agremiação. Os músicos Carlos de Oliveira, Plácido Militão Puga, Dirceu Manfrinatti, Thelio Paroli e o atual maestro Jorge Geraldo relatam as mudanças de repertório, falam a respeito de importantes maestros que contribuíram para o desenvolvimento do grupo, e explicam o processo de renovação, iniciado a partir da década de 1970 com a regência de Carlos de Oliveira, trazendo mais músicas populares para as apresentações.
A agremiação está em processo de se tornar uma Banda Sinfônica, o que implica em uma maior versatilidade para trabalhar tanto com músicas populares como músicas clássicas.
A realização do documentário é do Portal Memória Viva: Arte, Cultura e História, Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro e Prefeitura de Rio Claro.
Portal Memória Viva
O Projeto Memória Viva busca contar a Arte, Cultura e História de Rio Claro fazendo registro da história oral, que é uma prática de apreensão de narrativas referentes à experiência social de pessoas e de grupos.
Cada testemunho oral torna-se um recurso para a elaboração de documentos e arquivamento, proporcionando a análise de diferentes contextos históricos e facilitando o entendimento dos processos sociais do presente. É uma história sempre em movimento, por isso reconhecida como “historia viva”.