Um enorme galho caiu no domingo, 20, de árvore localizada no interior do Cemitério Municipal de Rio Claro. Os danos foram mínimos, pois não havia pessoas nas imediações e o galho foi ao chão no espaço onde não há túmulos, explicou o funcionário Marcelo, que estava de serviço naquele dia. Ainda assim, uma das extremidades do galho atingiu uma imagem, que a prefeitura se encarregará de recuperar e devolvê-la ao local onde estava, explicou o diretor de próprios municipais, Ricardo Dutra.
A queda do galho no Cemitério de Rio Claro expõe, mais uma vez, a necessidade de se adotar uma ação mais drástica para remover várias árvores em toda a área urbana, que representam ameaça para o patrimônio público, privado e especialmente para as pessoas. São, em geral, exemplares de grande porte, como ficou demonstrado nas seguidas tempestades que castigaram o município nos últimos meses, colocando mais de 300 árvores no chão.
Tais árvores foram plantadas há décadas e com o crescimento da cidade tornaram-se um problema para a prefeitura e para a população. É o caso, por exemplo, dos fícus, que ficam enormes e ainda causam danos no asfalto, calçadas, muros e edifícios, com suas longas raízes infiltrando-se no subsolo.
Na semana passada, por conta desses problemas que se avolumam, a prefeitura anunciou que iniciaria o trabalho de remoção de muitas dessas árvores que estão localizadas vizinhas ao shopping da cidade, no bairro Santana, imediações das antigas instalações da Unesp e em vários outros locais. “É uma ação inadiável, que devemos adotar em nome da segurança das pessoas”, argumenta o secretário de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura, Carlos Alberto Teixeira De Lucca. Ele acrescenta que a secretaria pode orientar as pessoas sobre as espécies mais indicadas para serem plantadas em diferentes locais e explica que a prefeitura também fornece gratuitamente as mudas, mediante pedido dos interessados.