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28 de junho de 2012 Agricultura

Espaço da Rua 1 terá feiras temporárias e começa com empreendedores da Economia Solidária

Empreendedores do Programa de Economia Solidária, que vem se
consolidando em Rio Claro, estão expondo seus produtos na estrutura
construída na Rua 1, ao lado do muro da via férrea, entre as avenidas
2 e 4. A decisão tomada pela prefeitura prevê a realização de feiras
temporárias no local. Além dos empreendedores da Economia Solidária,
também o Fundo Social de Solidariedade se prepara para utilizar o
espaço com algumas de suas atividades, como a Manhã de Pratos, na qual
voluntárias preparam iguarias, doces e salgados, para serem
arrematados, gerando recursos que são aplicados nas ações sociais do
Fundo.
Equipado com instalações sanitárias masculinas e femininas, e, mais
recentemente, com a tela de sombrite, que protege o conjunto de
barracas metálicas da incidência de raios solares e chuva, o espaço
deve receber outras melhorias, apresentando aparência mais acolhedora
para os empreendedores e consumidores.
Desde o dia 21 deste mês 17 empreendedores do Programa de Economia
Solidária já estão ocupando alguns dos boxes, comercializando produtos
não industrializados, artesanais e alimentícios.  A cessão do espaço é
gratuito, cabendo aos empreendedores zelar pelas boas condições do
local, inclusive do ponto de vista da higiene, explica a coordenadora
do programa em Rio Claro, Marta Ceccato. O espaço permanece aberto das
9 às 17 horas, de segunda à sexta-feira e funciona em horário
reduzido, das 9 às 15 horas, aos sábados.
A presença desses empreendedores no espaço ao lado da antiga estação
ferroviária deve-se à Secretaria de Ação Social do município, que
apóia e tem oferecido forte retaguarda ao programa de Economia
Solidária.  A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rosana
Pinhatti Altimari, tem se envolvido diretamente nas discussões para a
afirmação do programa de Economia Solidária, procurando alternativas
de geração de emprego e renda, capacitação e apostando nas
potencialidades dos rio-clarenses. “Colocamos o assistencialismo em
segundo plano porque acreditamos nas pessoas, que, em geral, só
dependem de uma oportunidade e apoio para crescerem como cidadãos e
profissionais” diz Rosana.
A Política Municipal de Economia Solidária foi instituída em Rio
Claro com a aprovação da Lei 4038, de março de 2010, que deu origem à
criação do Centro Público de Economia Solidária, englobando o Conselho
Municipal pertinente, o Fundo para Economia Solidária e a Incubadora
de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), bem como as
cooperativas.
“Em 2010, por conta dessa estruturação do programa em Rio Claro, a
Secretaria de Ação Social de Rio Claro celebrou convênio com a Unesp
local, visando à sistematização de um mapa de vulnerabilidade social
e, principalmente, o suporte que uma instituição da expressão e
representatividade da Unesp pode nos disponibilizar”, afirma a
secretária de Ação Social, Lucy Helena Wendel Ferreira.

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