Meio ambiente e recursos humanos serão os próximos setores beneficiados.
O Arquivo Público e Histórico de Rio Claro criou a primeira tabela de temporalidade do município para o setor de agricultura. Por meio dela serão definidos os prazos de duração de arquivamento (guarda) de documentos, bem como as ações e procedimentos necessários para isso com base na legislação vigente. A ideia é diminuir a quantidade de documentos arquivados, mantendo sob guarda apenas os documentos essenciais, dentro do prazo de validade e que têm função histórica.
“É uma medida pioneira na administração pública de Rio Claro, que traz economicidade e também beneficia o meio ambiente”, afirmou o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, ao assinar o decreto que oficializa a tabela. O prefeito, que estava acompanhado do secretário municipal da Agricultura, Emílio Cerri, parabenizou a equipe do Arquivo Público pela iniciativa.
“A prefeitura produz muitos documentos e estabelecemos prazos de guarda para eles. A partir de agora, somente vamos guardar o material que tem que ser guardado, preservando a memória e eliminando documentos que já cumpriram suas funções administrativas”, explica Edinaldo Rodrigues da Mata, coordenador do arquivo intermediário.
As normas utilizadas em Rio Claro foram feitas seguindo os critérios do arquivo público estadual. O trabalho do arquivo continua. Meio ambiente e recursos humanos são os próximos setores a ganharem tabela de temporalidade. “Em nosso trabalho vamos contar com a participação de outros municípios com o objetivo de elaborar um documento único que seja modelo para as demais cidades”, explica Monica Frandi Ferreira, superintendente do Arquivo Público.
Mônica destaca que o trabalho do arquivo tem recebido total apoio do prefeito Juninho e lembrou que, neste governo, os servidores ganharam plano de progressão de carreira e medidas administrativas deram agilidade aos procedimentos internos de trabalho.
A presidente do Conselho Superior do arquivo, Hélia Gimenez Machado, destaca o projeto Memória Viva como de grande importância. “Fizemos uma série de entrevistas com descendentes de escravos que contaram coisas que não estão nos livros e, agora, estas entrevistas podem ser fontes de informação. Nosso trabalho é preservar as fontes”, afirmou. O trabalho de identificação de fotografias é outro trabalho que o arquivo passou a realizar e que Hélia destaca como relevante.