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17 de agosto de 2015 Arquivo Público e Histórico

Rio Claro participa de simpósio nacional com material sobre Fundo Plínio Salgado

O valioso Fundo Plínio Salgado, que se encontra sob guarda do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro, foi apresentado no “XXVIII Simpósio Nacional de História – Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios”, realizado de 27 e 31 de julho, em Florianópolis.

Rio Claro esteve representado no simpósio bienal, considerado o maior evento de história do Brasil, pela analista de gestão documental do Arquivo Público, Talita Gouvêa Basso. A historiadora proferiu palestra com o tema “Fundo Plínio Salgado: um novo olhar sobre o acervo pessoal do líder integralista (1895–1975)”, no simpósio temático do encontro sobre a matéria “Autoritarismo e direita: doutrinas, práxis e movimentos”.

Para Talita Gouvêa, o objetivo do encontro foi promover um intercâmbio entre as pesquisas na área de história que estão sendo desenvolvidas em todo o território nacional. “O Arquivo de Rio Claro é uma instituição preocupada com a divulgação de seu acervo”, diz. “A exposição dos fundos e coleções da autarquia também são uma forma de prestar contas à comunidade”, completa Talita.

Organizado pelas universidades federal e estadual de Santa Catarina, em conjunto com a Associação Nacional de História-ANPUH, o congresso em Florianópolis foi muito concorrido por especialistas da área de todo o País. Foi um evento marcante que atraiu professores de todos os níveis de ensino, pesquisadores em diferentes estágios da carreira, profissionais e estudantes dos cursos de graduação e de pós-graduação.

Com mais de cem fóruns temáticos, formulados por uma comissão científica, e uma diversificada programação, o XXVIII Simpósio Nacional de História ofereceu ainda oito conferências, doze diálogos contemporâneos, além de mini cursos e oficinas, proferidos por renomados historiadores nacionais e estrangeiros.

Conforme Talita Gouvêa, o estudo sobre o Fundo Plínio Salgado foi selecionado entre centenas de trabalhos inscritos, enviados por instituições de vários estados do País.

“Nossa eleição foi importante porque todos os textos apresentados no encontro ficarão registrados nos anais do congresso, disponíveis para consulta numa publicação oficial”, diz Talita ao observar que o único arquivo público a participar do simpósio foi o de Rio Claro.

Para a superintendente do Arquivo de Rio Claro, Maria Teresa de Arruda Campos, a participação da autarquia no congresso só foi possível porque o Fundo Plínio Salgado, com cerca de 40 mil peças, está organizado e classificado de maneira cronológica, o que possibilitou a pesquisa.  “É um reconhecimento do trabalho constante da equipe do Arquivo, pois uma organização arquivística nunca é definitiva”, diz Teresa.

Em outubro de 2014, o Fundo Plínio Salgado recebeu o selo da Unesco como patrimônio documental da humanidade. A certificação inseriu o acervo do líder integralista no Registro Nacional do Brasil, no Programa Memória do Mundo da Unesco – Memory of the World – MoW.

Segundo Teresa Arruda, o arquivo permanente de Rio Claro abriga 57 fundos e coleções significativas para história de Rio Claro. Entre conjuntos pessoais e de instituições destacam-se as coleções Marcello Schmidt, Roberto Palmari, Benjamim Ferreira, Vilmo Rosada, Fazenda Santa Gertrudes, Faculdade de Ciência e Letras de Rio Claro, Fundo Rádio Clube de Rio Claro e Biblioteca Rui Arruda, entre outros.

O horário de atendimento ao público para pesquisa é de segunda a sexta-feira, das 12 às 17 horas. O Arquivo Público localiza-se na Rua 6, nº 3265, Alto do Santana, no Nam – Núcleo Administrativo Municipal. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3522.1948.

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