A prefeitura de Rio Claro está intensificando as gestões no governo estadual para a liberação de recursos ao setor de cultura. Em reunião quarta-feira (28) na capital paulista entre o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, e o secretário adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Souto Madureira, ficou constatado que projetos apresentados pelo município estão em ordem, e foi informado que até o final deste ano o governo estadual deve dar parecer final sobre essas solicitações da cidade. “As parcerias têm sido essenciais para que possamos avançar em vários setores no atendimento à população, e esperamos mais esse apoio do governo estadual para viabilizar importantes iniciativas na área cultural”, comenta Juninho. Também participaram da reunião, articulada pelo deputado Aldo Demarchi, a secretária municipal de Cultura, Daniela Ferraz, e o vereador Geraldo Voluntário. As ações do município para viabilizar a vinda desses recursos contam ainda com o trabalho dos vereadores André Godoy, presidente da Câmara Municipal, Val Demarchi, Ney Paiva e Ruggero Seron, todos da bancada do Democratas na Câmara Municipal.
Os projetos da prefeitura ultrapassam os R$ 2,5 milhões. Um deles é para reforma do telhado do Centro Cultural, outro visa obtenção de verba para aquisição de equipamentos cênicos para o teatro e o terceiro projeto é para implantação de centro de inclusão, voltado para pessoas com deficiência. “Sem apoio e parceria, o município não tem como concretizar esses projetos, uma vez que os recursos da prefeitura são escassos”, observa Daniela Ferraz. 
O pedido de apoio financeiro ao governo estadual foi feito a Luiz Madureira pelo fato do secretário adjunto da Justiça também presidir o conselho gestor do FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos), que administra recursos oriundos de multas e ações civis públicas por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, turístico e paisagístico.
Já a prefeitura de Rio Claro está apta a receber recursos externos para obras no Centro Cultural porque conseguiu regularizar a escritura da área onde está instalado o prédio. Há 40 anos o local não recebe investimentos em manutenção.
