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14 de janeiro de 2016 Cultura

Rio-clarenses apostam em renascimento da Philarmônica

A prefeitura de Rio Claro e a Sociedade Philarmônica assinaram na quarta-feira, 13, convênio que permite o uso compartilhado do prédio localizado na Rua 5, esquina da Avenida 5, pelo prazo de 30 anos. Em troca do compartilhamento, a prefeitura de Rio Claro vai amortizar gradualmente uma dívida de R$ 700 mil que a entidade acumulou com o município.

O convênio constava de projeto aprovado pela Câmara Municipal, de autoria do prefeito Du Altimari, que a “necessidade de preservar o antigo prédio da Philarmônica e resgatar seu passado de glórias é dever de todos nós”, acrescentando que “estamos muito felizes com este desfecho”.

O secretário de Cultura, Sérgio Desiderá, ressaltou que a preservação do prédio e da história da Philarmônica devolvem a Rio Claro uma herança cultural valiosa. “Isto fala não apenas à nossa razão, mas, essencialmente, aos nossos sentimentos” declarou.

“Não poderíamos permitir que a história da Philarmônica se perdesse no tempo e este convênio autentica o trabalho conjunto realizado pelo governo municipal, diretoria da Philarmônica e pela Câmara Municipal em prol de nossos valores e história”, frisou o presidente da Câmara, João Zaine. A vereadora Maria do Carmo Guilherme sugeriu que as hoje senhoras que se apresentaram à sociedade local nas festas de debutantes promovidas pelo clube, tenham aquele passado registrado nos anais da Philarmônica.

O jornalista Paulo Jodate David, presidente da diretoria da Philarmônica, lembrou aquele espaço como palco dos grandes eventos sociais, filantrópicos e festivos por mais de 130 anos. “A Philarmônica é a própria história de Rio Claro”, afirmou David, que a considerou “patrimônio do povo rio-clarense”.

Da mesma forma que o presidente, outros membros da diretoria da “Phila”, como a entidade é carinhosamente chamada, se pronunciaram na solenidade. “A atitude tomada pelo prefeito Du Altimari, de acatar e contribuir decisivamente conosco para manter o prédio e, desta forma, resgatar as tradições da Philarmônica foi um ato de grandeza, comparável aquele que motivou os rio-clarenses que fundaram a entidade, em 1879”, disse Manoel José da Silva. “Foi, de fato, uma atitude corajosa do prefeito Du Altimari em defesa das tradições e do patrimônio cultural que a Philarmônica representa”, assinalou o ex-prefeito Lincoln Magalhães.

Presente à assinatura do convênio, que teve também a participação dos vereadores Paulo Guedes e Julinho Lopes, além de vários secretários municipais, a superintendente do Arquivo Histórico de Rio Claro, Maria Tereza de Arruda Campos, informou que o órgão receberá, até o final deste mês, depoimentos gravados que registrem fatos, eventos e curiosidades relacionados com a história da Philarmônica e da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. Informações no Arquivo Histórico, pelo telefone 3522-1935.

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