Os 32 representantes de 16 setores culturais de Rio Claro que vão integrar o Conselho Municipal de Política Cultural (Concult) foram definidos na tarde de sábado (11), no Centro Cultural. A entidade também terá em sua composição outros 32 representantes do poder público e será um importante suporte para o município organizar o setor cultural nos próximos anos e também para a cidade estar habilitada a receber recursos do Fundo Nacional de Cultura, conforme observa o secretário municipal da Cultura, Sérgio Desiderá.
O prefeito Du Altimari e a vice-prefeita Olga Salomão prestigiaram a apresentação dos eleitos para o conselho. Altimari ressaltou a importância do órgão para o município e observou que sua criação faz parte da política municipal de incentivo à cultura, “hoje com espaço para todas as manifestações”. Olga convidou os presentes a organizarem uma pré-conferência de cultura, visando apresentar propostas na Conferência da Cidade.
Mais de 120 pessoas participaram da atividade organizada pela Secretaria Municipal de Cultura que definiu os 16 titulares e 16 suplentes da sociedade civil do novo conselho. Em um primeiro momento, o público recebeu informações e orientações sobre o trabalho da entidade. Na segunda etapa os segmentos se reuniram, debateram o tema e, de forma autônoma, escolheram os seus representantes.
Além da formação do Concult, o município cumprirá mais algumas etapas antes de formalizar a adesão ao Sistema Nacional de Cultura. Uma delas é a realização da segunda conferência municipal da área, que está prevista para acontecer até o próximo mês de julho. Rio Claro também deverá criar o Sistema Municipal de Cultura, o Fundo Municipal da Cultura e o Plano Municipal de Cultura, com duração de 10 anos, que servirá como instrumento norteador de longo prazo para as ações da prefeitura no setor.
Os titulares e suplentes da sociedade civil no Conselho Municipal de Política Cultural são Janaína Maria Augusto e Leonardo Manuel Alves (setor LGBT), Emília Rosa Chimichaque e Divanilde Aparecida de Paula (cultura popular e tradicional), Claudio Lopes e Laura Rodrigues Alves (teatro e circo), Elias Schintzler e Thomaz Gonçalves de Souza (hip hop), Isabel Cristina Perinotto e Marlene Maciel Barbuio (artesanato), Camilo Riani Costa Cazonatto e Ana Carolina Sales Pacheco (literatura), Leonel de Arruda Machado Luz e Wilson Antonio Pinto Lopes (setor dos usuários dos serviços de cultura), Célia Guilherme e Irene Ferreira Lima (terceira idade), João Paulo Miranda Maria e Claudia Seneme do Canto (audiovisual), Lucas Viglio e Edson Aparecido Santana (artes visuais), João Marcos Gomes e Ivan Soares (cultura negra), William Nagib Filho e Rogério Dias de Oliveira (música), Natália Rafaela de Souza Torres e Angela Beatriz Meyer (cultura e juventude), Monique Marques e Donizetti Pinto (patrimônio histórico), Karina Caetano da Cunha e Hebert Caetano (dança), e Julio Cesar Pedroso e Marcelo Renato Fiorio (cultura digital).