As primeiras oito carretas das 70 que irão trazer 24.540 metros de novas tubulações para Rio Claro começaram a chegar segunda-feira (14) ao município. O material será utilizado nas obras de ampliação do sistema hidráulico, em um investimento superior a R$ 8,3 milhões somente para a aquisição de tubos de ferro fundido que serão usados em adutoras de água potável.
Os recursos foram obtidos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), do Governo Federal, a partir de projeto do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE).
Nos próximos meses, recursos de mais de R$ 25 milhões irão movimentar diversas regiões do município com obras de saneamento, coordenadas pelo DAAE.
Cada carreta trouxe aproximadamente 16 tubos. Neste primeiro carregamento, estão sendo entregues tubos de 400 e 500 milímetros de diâmetro, produzidos no município de Barra Mansa – Estado do Rio de Janeiro. O material ficará estocado na área de Central de Distribuição de Água, no Distrito Industrial – área norte do município.
O prefeito Du Altimari e o superintendente do DAAE, Geraldo Gonçalves Pereira, acompanharam a chegada das carretas transportando os primeiros lotes do material. Segundo o prefeito, o local foi escolhido para estocar os tubos porque proporciona mais segurança. “Além disso, fica perto do local de inicio das obras”, acrescenta.
Os trabalhos serão executados pela Trail Infraestrutura Ltda, empresa vencedora da concorrência pública. Nos próximos oito meses, seis frentes de trabalho irão construir oito adutoras, com a implantação de mais de 24 quilômetros de novas redes e sete reservatórios, interligando todo o sistema hidráulico do município.
Além disso, será feita a ampliação da estação de tratamento de água “ETA II”, que ganha quatro floculadores, um decantador e dois filtros, aumentando a capacidade de tratamento em 250 litros por segundo. Também será construída uma barragem de nível no rio Corumbataí para regularizar a captação de água bruta.
Todas essas obras têm como principal objetivo preparar o município para o crescimento dos próximos anos e atender as áreas de expansão urbana, especialmente as que recebem projetos sociais do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
