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20 de agosto de 2014 DAAE

Água usada para testar reservatórios precisa ser descartada

O Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) de Rio Claro está colocando em operação novos reservatórios elevados. Os testes para garantir que os equipamentos mantenham a qualidade na água oferecida à população incluem o imediato descarte da água usada para lavar e tratar o interior dos novos reservatórios, como foi feito na Avenida Castelo Branco.

Esse descarte não é desperdício, uma vez que a água é usada para uma finalidade muito específica e não pode ser reutilizada. Após a limpeza e tratamento interno dos reservatórios, essa água não é apropriada para consumo humano, animal ou para qualquer outra atividade, como por exemplo, a irrigação de plantas, pois contem produtos químicos.

No teste também é avaliada a capacidade de carga dos novos reservatórios. Com a dispersão de produtos oxidantes, a água torna-se imprópria para qualquer tipo de reutilização. A equipe técnica do Daae reforça que essa água não serve nem para atividades como molhar plantas e regar hortas, ou na limpeza pública, pois pode conter impurezas. Por esses motivos, o descarte da água deve ser realizado de forma controlada, como o Daae está fazendo.

Além disso, a utilização dessa água para molhar ruas ou estradas não pavimentadas não é economicamente viável, pois a logística iria gerar muitos custos. O reservatório na Avenida Castelo Branco, por exemplo, tem capacidade para um milhão de litros de água. Em geral, um caminhão tem capacidade para transportar 10 mil litros e, por isso, seriam necessárias 100 viagens para transportar a água. Isso significa que o esvaziamento do reservatório utilizando caminhão exigiria um tempo muito maior para ser efetuado, incluindo nesse cálculo a distância do reservatório ao local de destinação da água.

Também é preciso considerar que o uso de caminhão para transportar a água dos reservatórios acarretaria gastos com combustível, mão de obra e outros custos com o veículo. E, em se tratando de água imprópria para o consumo humano, seria necessária fiscalização no transporte para garantir que a água não fosse utilizada para outro fim.

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