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15 de abril de 2020 DAAE

Daae faz mapeamento de áreas degradadas para recuperar matas ciliares na bacia do rio Corumbataí

Foco da ação é revigorar e preservar os mananciais em Áreas de Proteção Permanente para futuramente atender as demandas crescentes de água da população.


O Daae realiza o Projeto Nascentes desde 2017, com o plantio de cerca de 10 mil mudas e a participação de mais de mil estudantes da rede pública e privada de ensino do município.

Com o objetivo de proteger os mananciais e os recursos hídricos do município, além de garantir melhora na qualidade da água bruta, o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro está realizando mapeamento das Áreas de Proteção Permanente (APP’s) degradadas ao longo das margens do rio Corumbataí.

O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas do rio Corumbataí (PRAD Corumbataí) é feito nessa primeira etapa desde a captação de água da Estação de Tratamento de Água (ETA 2), até a divisa do município de Corumbataí e tem como foco recuperar as áreas de proteção permanente das margens do rio e não somente as nascentes, com a qualificação do proprietário e respectiva propriedade, quantidade de área de APP no perímetro e o quanto está degradado.

Em fase final do mapeamento, foram identificados 33 hectares de áreas degradadas para recuperação das matas ciliares em 35 propriedades rurais, que para serem recuperados terão o plantio de 51 mil mudas de espécies nativas.

“Esse trabalho é importante para quantificar o número de mudas a serem plantadas e está sendo realizado com auxílio do sistema de geoprocessamento do Daae, que permite mapeamento das redes de água e esgoto e monitoramento dos mananciais de captação de água para o tratamento e abastecimento à população”, explica o superintendente do Daae, Paulo Roberto Bortolotti.

Para dar continuidade nas ações, o Daae acionou o Consórcio PCJ para auxiliar o município na conscientização dos proprietários rurais da importância da preservação das APPs de suas propriedades e a planejar com sustentabilidade a segunda etapa das atividades, com a realização dos plantios, que devem acontecer no segundo semestre desse ano, com o retorno do período chuvoso.

“Estamos direcionando nossa tecnologia de ponta para a proteção e defesa do meio ambiente. A recuperação dessas APPs é uma medida fundamental para que no futuro, os mananciais estejam recuperados e mais preservados, possibilitando o atendimento das demandas crescentes de água da população atual e das futuras gerações”, aponta o diretor de Gestão, Projetos e Planejamento do Daae, Ricardo Pires de Oliveira.

A iniciativa também atende solicitações de órgãos ambientais e do Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente (GAEMA-PCJ) do Ministério Público do Estado de São Paulo, e da Promotoria do Meio Ambiente de Rio Claro.

Concluído o mapeamento do rio Corumbataí, a equipe do Daae fará o trabalho de identificação das áreas degradadas ao longo do Ribeirão Claro, desde a captação de água bruta da Estação de Tratamento de Água (ETA 1), até após a passagem sob a Rodovia Wilson Finardi (SP-191).

Além deste trabalho, o Daae realiza desde 2017, o Projeto Nascentes. Utilizando as mudas do viveiro da autarquia, essa ação tem recuperado e ampliado a proteção e conservação dos recursos hídricos em nascentes no perímetro urbano e rural de Rio Claro, com o plantio de cerca de 10 mil mudas em três anos de projeto e a participação de mais de mil crianças e adolescentes da rede pública e privada de ensino do município, que também participaram de debates sobre educação ambiental e conscientização para preservação e o uso racional de água, realizadas pela equipe ambiental da autarquia.

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