Ricardo Schmidt (a esquerda), presidente da Associação de Recuperação da Bacia do Rio Piracicaba (Florespi) e à direita Rogério Vidal, secretário municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), Vlamir Schiavuzzo, presidente do Semae.
O diretor de projetos do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro, Willy Werner Grassmann Bóbbo, participou do programa de recuperação ambiental promovido pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba. Quase 21.430 mudas de árvores de três Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão sendo plantadas dentro do programa. A atividade aconteceu na última terça-feira (21) e contou ainda com a presença de Vlamir Schiavuzzo, presidente do Semae, Rogério Vidal, secretário municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) de Piracicaba e Ricardo Schmidt, presidente da Associação de Recuperação da Bacia do Rio Piracicaba (Florespi), responsável pela recomposição florestal. As mudas foram plantadas às margens do rio Corumbataí, em APP próxima à Usina Costa Pinto (Cosan), na rodovia Hermínio Petrin (SP-308 Piracicaba/Charqueada). Até agora foram plantadas cerca de sete mil mudas relativas ao programa de compensação ambiental de obras e serviços realizados pela autarquia em APPs, que totalizam 148.200 metros quadrados. Para fazer a compensação ambiental, foram escolhidas três áreas situadas próximas à Usina Costa Pinto, à margem da rodovia Hermínio Petrin. Entre as obras feitas pelo Semae em APPs que foram incluídas no programa de compensação ambiental, destacam-se os interceptores de esgoto das margens esquerda e direita do rio Piracicaba e o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino.Todo o plantio está sendo feito pela Florespi, empresa vencedora do pregão realizado em março deste ano pelo município de Piracicaba. No valor de R$ 138,2 mil, o contrato determina que a Florespi é responsável pelo plantio e pela manutenção pelo período de 24 meses. “O principal benefício desse programa, além do volume de mudas a serem plantadas, é a localização das áreas escolhidas, que permite a recuperação das margens do Corumbataí, manancial do qual captamos 95% da água que abastece Piracicaba”, explica Vlamir Schiavuzzo, presidente do Semae. Para Rogério Vidal, o programa de recomposição florestal do Semae contribui com o esforço de arborização do município e vem somar-se ao plantio de mais de 450 mil mudas em zona urbana e rural. O secretário da Sedema e Willy Grassmann, diretor do DAAE de Rio Claro, elogiaram a escolha das áreas para recomposição florestal desse trecho da Bacia do Corumbataí, que é integrada por Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Rio Claro, Santa Gertrudes e Piracicaba. “Essa bacia tem uma extensão de 1.710 quilômetros quadrados e tem um déficit de 36 milhões de árvores. Iniciativas como a do Semae é extremamente importante para garantirmos a qualidade da água do Corumbataí”, ressalta o diretor do DAAE/Rio Claro. Mudas Estão sendo plantadas mudas de ipês, embira de sapo, embaúbas, sapucaias, imbuias, figueiras, jequitibás, entre outras espécies. Segundo Ricardo Schmidt, presidente da Florespi, a recomposição florestal do Semae fica atrás apenas do plantio de 40 mil mudas do Parque Natural de Santa Teresinha. “É um dos maiores programas de plantio em Piracicaba”, diz.O programa de recomposição florestal conta com o apoio do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), Comitê PDJ e Cosan.