Uma equipe da Defesa Civil de Rio Claro realizou na semana passada uma inspeção preliminar nas estruturas dos três pavimentos que compõem a Estação de Tratamento de Água (ETA1) localizada no bairro Cidade Nova. A vistoria foi realizada pelo diretor da Defesa Civil, Danilo de Almeida, e pelo fiscal Gerson Mendonça. O trabalho dos agentes foi acompanhado pelo engenheiro Sergio Bortoloti, da construtora BaseEstaca e pelos representantes do Daae, o superintendente Geraldo Gonçalves Pereira e do diretor técnico Alexandre Lellis Colicchio.
A vistoria da equipe técnica teve como objetivo verificar se há algum tipo de comprometimento da estrutura do prédio, fissuras nas paredes, infiltrações e vazamentos nas tubulações que fazem as conexões com os reservatórios. Foram detectados pontos fragilizados, mas que já estão sendo monitorados e não comprometem as estruturas do prédio. Após a inspeção, a superintendência do Daae foi orientada para tomar as medidas necessárias para detectar e isolar possíveis vazamentos que possam comprometer futuramente a estrutura da estação.
Na primeira quinzena do mês de dezembro o Daae protocolou junto ao no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) o pedido de recursos para reforma, recuperação estrutural, arquitetônica e impermeabilização da ETA1. A autarquia está solicitando recursos que chegam a R$12 milhões. Desse montante, R$ 6 milhões serão destinados para recuperação estrutural e impermeabilização dos reservatórios da estação. Os outros R$ 6 milhões serão investidos na construção de uma nova adutora no Ribeirão Claro, fonte de captação de água, atualização tecnológica dos equipamentos, máquinas, bombas e mecânica da estação.
A ETA 1 foi a primeira Estação de Tratamento de Água construída em Rio Claro e entrou em operação em 1949. Na época contava com apenas dois decantadores e quatro filtros. Em 1969 foi ampliada com a construção de floculadores, dois decantadores e mais quatro filtros. Desde o final da construção e ampliação da ETA1 há 42 anos a Estação nunca mais teve qualquer obra de reforma; foram feitas apenas intervenções de manutenção corretiva.