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22 de junho de 2010 DAAE

ETA1: Equipes fazem trabalho de controle dos aguapés na represa do Ribeirão Claro

    Equipes do Departamento Autônomo de Água e Esgoto – DAAE, executaram na semana passada, o trabalho de limpeza e remoção dos aguapés da captação do Ribeirão Claro, localizada dentro da área da Floresta Estadual “Navarro de Andrade”, responsável pelo abastecimento da Estação de Tratamento de Água – ETA1, situada no bairro Cidade Nova, em Rio Claro.

    As equipes estão iniciando a implantação de um plano de monitoramento e controle para evitar a proliferação indiscriminada da planta aquática dentro da área da represa onde é feita a captação de água. Os técnicos que acompanham o trabalho alertam que o aparecimento indiscriminado dessas plantas impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.

    Os funcionários da captação executaram o serviço em três dias e utilizaram uma retroescavadeira, um basculante e dois barcos. A operação para retirada das plantas foi realizada pelos funcionários André Luis Barbosa, João Roberto P. de Souza, João Clovis do Prado Amador, Cid Ferreira Franco, operador da retroescavadeira e Claudinei de Souza, operador de basculante.

Importância do aguapé

     A planta aguapé (Eichornia crassipes), serve de abrigo natural a organismos de vários tamanhos e aspectos, servindo de habitat para uma fauna bastante rica, desde microrganismos, moluscos, insetos, peixes, anfíbios e répteis até aves. Quando largado nas águas, sem uso, o aguapé chega a prejudicar a navegabilidade dos rios, causando até problemas em reservatórios de usinas hidrelétricas em razão de sua rápida proliferação. Entretanto, quando bem aproveitada esta planta pode trazer benefícios incríveis. Uma das principais vantagens do aguapé é que ele é um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes.

    Assim, se um lago ou um reservatório estiverem poluídos, coloca-se o aguapé: suas raízes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos. O único cuidado é vigiar de perto seu crescimento vigoroso para mantê-lo sempre sob controle. Não se aconselha, entretanto, a utilização e presença de aguapés em lagos extensos, em represas com possíveis remansos ou mesmo em tanques de dimensões maiores, pelas dificuldades de remoção e controle.

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