Em evento realizado na manhã desta terça-feira (28), foram apresentadas as obras civis da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Jardim Novo. O complexo que envolve a estação tem cerca de oito mil m² de área construída em terreno de 50 mil m², localizado no final da Avenida dos Costas, no bairro Jardim Novo.
Em seu discurso, o prefeito Du Altimari relembrou que os investimentos para o tratamento dos esgotos no município tiveram início na década de 80. “Nos anos seguintes, o processo avançou um pouco mais e hoje Rio Claro conclui a última etapa, conquistando um marco histórico para ter 100% de seu esgoto tratado”, observou.
Olga Salomão destacou o conjunto de ações que estão sendo desenvolvidas pela administração para que a cidade tenha uma infraestutura sólida e moderna para receber investimentos de curto, médio e longo prazos. “O desenvolvimento da infraestrutura está ligado diretamente às diretrizes do plano diretor municipal que está sendo discutido e, esperamos, que seja aprovado em breve pelo legislativo”, afirmou a vice-prefeita.
Geraldo Gonçalves Pereira, superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), destacou o empenho técnico das equipes de funcionários do Daae que foram os precursores do projeto para esgotamento sanitário e também da concessionária Odebrecht Ambiental que consolidou o processo que irá servir de referência para as diversas regiões do Brasil.
Diógenes Lyra, diretor da Odebrecht, reforçou o compromisso assumido e a continuidade do trabalho da empresa em Rio Claro. Segundo ele, os investimentos na ETE Jardim Novo foram de cerca de R$ 60 milhões. A nova estação conta com uma tecnologia importada da Holanda.
Para o presidente da Câmara, vereador João Luis Zaine, o trabalho conjunto da administração, do Daae e da concessionária proporcionaram que Rio Claro conquistasse um projeto das dimensões da ETE Jardim Novo. Os vereadores Júlio Lopes e João Teixeira Junior também acompanharam o evento desta terça-feira.
Bosque do Jatobá
Dentro do projeto paisagístico e ambiental para a área de entorno da ETE Jardim Novo, a raiz preservada de um jatobá, de aproximadamente 120 anos, com 1,5 toneladas, ganhou lugar de destaque na área onde está sendo formado um bosque. O projeto é do rio-clarense Antonio Carlos Sarti, professor doutor e coordenador do curso de turismo da USP/SP com pesquisas científicas na área de florestamento urbano. O tratamento e acabamento da madeira da raiz foram feitos em parceria com o marceneiro Cesar Augusto Rubim.
O professor Sarti destacou que o jatobá foi plantado pelos proprietários rurais da área, onde hoje está a ETE Jardim Novo. Para a construção da estação, a concessionária procurou firmar uma parceria com o professor para que um destino nobre fosse dado a árvore centenária. Partes da grande árvore foram transformadas em bancos, com formas estilizadas, para que futuramente sejam utilizados pelos estudantes e pela comunidade em ações educativas e ambientais que serão desenvolvidas dentro da estação; a raiz foi transformada numa escultura e as sementes replantadas.