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17 de junho de 2011 Desenvolvimento Social

Ação Social fala sobre bullyng com alunos do Colégio Puríssimo

Alunos do 8º ano do Colégio Puríssimo Coração de Maria querem saber tudo sobre bullyng, suas conseqüências e como contribuir para que tenha fim. Para isso, convidaram as profissionais do Serviço de Proteção Social Básica, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Ação Social, para uma palestra com o tema, nas dependências do Colégio.

Supervisionada pela coordenadora de Proteção Social Básica, Taís Leite Marino, a palestra foi ministrada no último dia 9 pela psicóloga Andréia Seraffin e pela assistente social Rosane de Lima Borges. Durante uma hora e vinte minutos os 45 adolescentes que participaram da palestra tiveram oportunidade para tirar dúvidas e trocar experiências. A maioria dos adolescentes identificou-se com exemplos e casos de bullyng.

Segundo a coordenadora Taís, a palestra foi elaborada pela equipe técnica do PróJovem e antes de ser apresentada no Puríssimo foi trabalhada junto aos adolescentes atendidos pelo Serviço de Proteção Social Básica. “A experiência propiciou o início de uma troca de realidades e despertou nos alunos do Puríssimo a curiosidade de conhecer melhor os projetos da Secretaria Municipal de Ação Social e a realidade de seus usuários”, diz a coordenadora.

Os projetos PróJovem e PróAdolescente, que mais despertaram interesse nos alunos, é desenvolvido para adolescentes de 12 a 17 anos. Os dois projetos têm o objetivo de capacitar para o mercado de trabalho, promover e formar multiplicadores e ainda oferecer novas possibilidades e alternativas, buscando a autopromoção dos adolescentes e de suas respectivas famílias.

Taís destaca que a atividade vem comprovar, mais uma vez, a importância das parcerias entre poder público e sociedade civil: “Tanto os adolescentes dos projetos quanto os alunos do Puríssimo se conscientizaram de que a troca de experiências é uma soma onde todos crescem e ganham”.

Bullyng

Pesquisa publicada em 2010 pela ONG Plan Brasil, com base em dados referentes a 2009, mostra que quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullyng, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano. Esse índice, o maior do País, é o dobro em relação à taxa do Norte, onde o número cai para 23,7%. A região Sudeste também apresenta a maior taxa de alunos (40%) que admitem terem sido vítimas de maus-tratos na escola ao menos uma vez na vida. No Brasil, cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino.

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