Na quarta-feira (9), o Centro de Referência de Atendimento à Mulher – Cram, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou uma Casa Aberta apresentando o resultado final dos trabalhos artesanais elaborados pelas usuárias do serviço. Durante a exposição houve também um bate papo de conscientização sobre a proliferação do mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya e formas de prevenção. O Coral Municipal de Rio Claro fez apresentações muito aplaudidas durante o evento.
A palestra sobre o mosquito aedes aegypti ficou a cargo de Solange Mascherpe, que trabalha no Centro de Controle de Zoonoses do município. Ela fez uma explanação sobre os métodos indicados de limpeza em vasos e locais que costumam manter água parada. Além disso, ensinou uma receita bem simples de larvicida natural.
Solange ressaltou que conversas em grupo acabam se tornando importantes para a conscientização de todos, e não apenas os presentes na Casa Aberta, pois são repassadas também para outras pessoas da comunidade: “Hoje, o diálogo e a colaboração entre vizinhos e membros da família é fundamental para acabar com os criadouros do mosquito” disse.
Após o bate papo, integrantes do Coral Municipal de Rio Claro apresentaram clássicos da música orquestrada e também canções nacionais que ganharam uma nova roupagem.
As mulheres reagiram de forma positiva quanto às ações desenvolvidas pelo Cram. Rosa Aparecida foi uma delas, e fez questão de ressaltar a importância de participar das atividades da Casa Aberta. “Esse benefício traz muita autoestima, além da propiciar interação entre as mulheres. O dia foi de aprendizado”, completou.
Maria José Correa, coordenadora do serviço, avaliou que as atividades do evento foram bem sucedidas. Comentou que, além das informações, o ambiente de lazer entre as mulheres foi totalmente favorável para o desenvolvimento de futuros trabalhos no local.
O Cram é um espaço de acolhida para atendimento psicossocial, orientação jurídica, contato com a rede socioassistencial e encaminhamentos. Os serviços são executados por profissionais da psicologia e advocacia, e também por outros especialistas em áreas escolhidas para as palestras, sempre de interesse da população participante e usuários. Conta também com oficinas de capacitação, de acordo com a programação estabelecida, tanto para usuários e comunidade em situação de riscos instalados ou prevenção de riscos.