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08 de outubro de 2010 Desenvolvimento Social

Programa Ação Jovem visita Usina-Parque Corumbataí

Visita foi agendada a partir do interesse dos jovens beneficiários do programa em temas ligados ao meio-ambiente e profissões

Seis jovens com idade entre 16 e 18 anos, beneficiários do programa Ação Jovem visitaram a Usina-Parque Corumbataí no mês de setembro, em busca de conhecimentos mais detalhados sobre as profissões desenvolvidas no local e temas ligados ao meio-ambiente. O passeio foi organizado pela Secretaria Municipal de Ação Social, por intermédio do CRAS Jardim Bonsucesso/Novo Wenzel, segundo diretrizes do Programa Ação Jovem, um dos programas de transferência de renda realizados pelo Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura.

O Programa repassa uma bolsa de R$ 80,00 mensais diretamente ao jovem, visando somar esforços para a superação da situação de exclusão e vulnerabilidade social na qual se encontra parcela da população jovem do Estado de São Paulo, criando oportunidade para aqueles que ainda não concluíram a escolaridade básica (fundamental e médio). O programa objetiva, ainda, promover ações complementares, propiciar o acesso a cursos profissionalizantes e favorecer a iniciação no mercado de trabalho.

“Os jovens visitantes mostraram-se interessados em conhecer a Usina a partir dos temas sobre meio-ambiente e profissões discutidos nas nossas reuniões semanais. O principal objetivo da visita foi oferecer a eles um contato mais real e lúdico com este ramo de atividade, o que pode influenciar na escolha de profissões ali exercidas, dentre elas a de guia histórico, e nas áreas de engenharia elétrica, manutenção da casa de máquinas, geração e distribuição de energia, engenharia ambiental, usinagem, impactos ambientais, engenharia civil, engenharia mecânica, física, engenharia hidráulica, geologia e geografia”, explica a psicóloga Cinthia Scatolin da Silva que acompanhou a visita.

E.S.S., 18 anos, enfatiza que adorou a visita: “A antiga Usina Hidroelétrica tem muitas histórias relacionadas à cidade e até mesmo ao país. Achei muito interessante o setor onde é possível avistar as porteiras que controlam a água do Ribeirão Claro”. O jovem acrescenta que o guia instrutor informou que as referidas porteiras foram construídas por escravos, em 1893 e modificadas com pequenos reparos após uma cheia do rio. “O instrutor Everton nos disse que são os geradores, movimentados pela turbina, que geram energia elétrica”.

A adolescente A.P.S.P., de 15 anos, avalia que a visita à usina foi muito interessante. “O educador nos guiou e mostrou todos os pontos da Usina, inclusive o Rio Corumbataí, todo poluído e cheio de espumas. Achei muito interessante a casa mais antiga, que abriga o museu, uma construção de 1870, e os eucaliptos centenários trazidos pelos italianos na época em que o local era uma fazenda de café, bem antes da Usina. Embora cansativa, a visita foi muito produtiva e rica em informações” conclui.

Já a jovem C.J.S., 17, aponta a beleza do encontro dos dois rios e da antiga chaminé da casa e diz que aprendeu muitas coisas importantes com a visita, mas a principal foi “ver que para produzir energia não precisamos poluir a água dos rios”.

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