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22 de maio de 2014 Desenvolvimento Social

Rio Claro enviou 12 representantes à Conferência Estadual da Economia Solidária

A III Conferência da Economia Solidária do Estado de São Paulo – III Cecosol, realizada em São Bernardo do Campo nos últimos dias 15, 16 e 17 de maio, recebeu 12 delegados e suplentes de Rio Claro, dentre eles um gestor, representantes de duas entidades de fomento e de sete empreendimentos.

As dez propostas prioritárias aprovadas na I Conferência Municipal de Economia Solidária de Rio Claro, realizada em 25 e 26 de abril pelo Conselho Municipal de Economia Solidária e Secretaria Municipal de Ação Social, foram aprovadas e/ou sistematizadas na III Cecosol. Agora, serão apresentadas durante a III Conferência Nacional de Economia Solidária, programada para o período de 26 a 29 de novembro, em Brasília.

“Tudo o que a Secretaria Municipal de Ação Social plantou durante os últimos cinco anos, visando a inserção social e o sucesso dos empreendedores informais já deu frutos e agora virão as primeiras flores. A reforma do Centro Público de Economia Solidária deve acontecer ainda em 2014 e novas políticas de Economia Solidária deverão surgir, fortalecidas pelas propostas encaminhadas a Brasília, em benefício dos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES)”, diz a secretária municipal de Ação Social Luci Helena Wendel Ferreira.

Com o tema Potencializando a Economia Solidária no Estado de São Paulo, a III Cecosol foi realizada com base nas diretrizes estabelecidas no texto referência para a Conferência Nacional, que tem como Tema Central: “Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável”.

A delegada Angela Maria Labegalini de Carvalho, da Veste Pet Boutique, diz que foi muito importante participar da Conferência de Economia Solidária em nível estadual: “Fiz muitos contatos e as propostas feitas na Conferência Municipal foram aprovadas. Se aprovadas em Brasília, os empreendimentos do Programa de Economia Solidária de Rio Claro terão um bom reforço no atendimento às suas necessidades”.

Lucimara Fatima Gomes da Silva, também delegada, relata que foi a primeira vez que participou de uma Conferência Estadual e que gostou muito do evento como um todo: “A Conferência foi bem proveitosa, repassando experiências e informações que podem ajudar a melhorar a atuação dos EES de Rio Claro. Como empreendimento, expus e comercializei bolsas feitas com jeans reciclados pela Colméia Azul, com grande aceitação”.

Para Marta Ceccato, diretora de Planejamento Social, Economia Solidária, Inclusão Produtiva e Segurança Alimentar, da Secretaria Municipal de Ação Social, a III Cecosol foi muito importante pela participação dos empreendimentos, que informar-se sobre tudo o que acontece na Economia Solidária no âmbito estadual: “São conhecimentos adquiridos que enriquecerão o Plano Municipal de Economia Solidária de Rio Claro e contribuirão para o cotidiano de cada EES”, afirmou.

A diretora ressalta que a participação de Rio Claro foi muito importante também pela sistematização das dez propostas prioritárias aprovadas em Rio Claro, que foram aprovadas ou incluídas em propostas similares.

De Rio Claro, participaram da III Cecosol os delegados: Valdemir dos Santos Lima (Faculdade CBTA), Carmelita Lemos Brescansin (Associação de Moradores do Bairro Jardim Independência), Angela Maria Labegalini de Carvalho (Veste Pet Boutique), Inair Francisca da Rocha Marcelino (Cooperviva), Lucimara F. Gomes da Silva (Colméia Azul), Marlene Maciel Barbuio (Oficina Jóias da Terra) e Izabel Cristina Rezende (gestora).

Como suplentes participaram Fábio Riani Costa Perinoto, Edna Pires da Silva, Maria Jacqueline da Silva Oliveira, Reoseli Rebechi e Izilda Francisca Arena Bortolin.

Propostas aprovadas com prioridade na I Conferência Municipal de Economia Solidária de Rio Claro e sistematizadas na III Cecosol:

1) Implementação de Bancos Comunitários e Cooperativas de Crédito, possibilitando o acesso ao crédito aos Empreendimentos Econômicos Solidários – EES e desburocratizando o acesso aos recursos: 62 votos;

2) Elaboração e execução de projetos junto às instituições de ensino públicas e privadas em níveis fundamental, médio e superior sobre EcoSol, inclusive atuando junto ao Programa Estadual Escola da Família, e tendo como início as escolas municipais – fortalecendo, assim, a inclusão de Economia Solidária como uma disciplina específica; 58 votos;

3) Criar e fortalecer pontos de comercialização, tais como feira solidária e ponto fixo comunitário: 56 votos;

4) Elaborar legislação específica que permita a participação dos EES formalizados nos processos licitatórios municipais e Identificação de oportunidades de produtos e serviços EES na demanda do poder público: 55 votos;

5) Qualificar os produtos provenientes da Economia Solidária e Sustentável com o objetivo de criação de um “selo de qualidade”: 54 votos;

6) Construir e fortalecer redes e canais de compras, divulgação e vendas comunitárias: 50 votos;

7) Garantir o pagamento pela prestação do serviço de coleta dos materiais recicláveis aos catadores organizados: 48 votos;

8) Instituir uma moeda social loca, a fim de possibilitar o desenvolvimento territorial. de forma a envolver os serviços oferecidos à comunidade: 42 votos;

9) Criar uma Secretaria Municipal de Ecosol: 42 votos;

10) Fortalecer os encontros utilizando-se de linguagem coloquial e popular: 41 votos.

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