Prefeitura de Rio Claro vai destinar R$ 60,00 a alunos carentes em função da pandemia de coronavírus.
Para ajudar alunos da rede pública municipal de ensino durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a prefeitura de Rio Claro criou o programa Alimentação Escolar Direito em Casa, que vai ajudar financeiramente os estudantes em situação de pobreza e extrema pobreza. Através do programa, a prefeitura vai destinar R$ 60,00 por mês por aluno filho de família com renda per capta de até R$ 178,00. O auxílio foi criado por meio de decreto assinado pelo prefeito João Teixeira Junior e anunciado em live realizada na segunda-feira (6). “Muitas crianças se alimentavam na escola e, com a suspensão das aulas por conta da pandemia, ficaram desassistidas. O programa foi criado com o objetivo de auxiliar essas famílias nesse momento difícil que estamos enfrentando”, comenta o prefeito Juninho.
Os recursos serão pagos por meio de cartão magnético que as famílias vão receber em casa. “No momento estamos fazendo a conferência e atualização dos dados para definir quem se enquadra no programa e tem direito ao auxílio”, explica o secretário municipal da Educação, Adriano Moreira. A estimativa é de que esse trabalho seja concluído até o final da próxima semana. “Assim que concluirmos a atualização vamos encaminhar a lista de beneficiários à empresa contratada para envio dos cartões às famílias”, acrescenta.
Para ter direito ao benefício, a criança precisa estar cadastrada no cadastro único do governo federal e ser beneficiária do programa Bolsa Família. Porém, não basta apenas estar inserido no cadastro único para ter direito ao auxílio, é preciso que a família atenda os critérios de renda. “Quem tiver renda per capta superior a R$ 178,00 não tem direito ao benefício”, informa a secretária municipal do Desenvolvimento Social, Érica Belomi, ressaltando ainda que o município está utilizando a base de dados já existente no sistema do governo federal, o que não inclui novos cadastros.
O primeiro pagamento aos alunos beneficiados deverá ser feito até o último dia útil de abril, conforme critérios estabelecidos no decreto assinado pelo prefeito Juninho. O benefício será pago enquanto perdurar a interrupção das aulas em decorrência da pandemia do novo de Covid-19.