Mais de 50 pessoas, entre representantes de entidades de ensino médio e superior de Rio Claro e de outros setores da sociedade participaram na segunda-feira, 2, de mais uma etapa da preparação para o começo das atividades do Instituto Federal da Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) no município.
No Núcleo Administrativo Municipal (NAM), uma pré-audiência pública deu início às discussões para definir quais os cursos a serem oferecidos pelo instituto em Rio Claro. O assunto continuará a ser tratado na terça-feira, 10, em audiência pública marcada para as 18 horas, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc) – Rua 3, entre Avenida 6 e Avenida 8, Centro. A audiência de terça-feira será aberta a todos os interessados.
Na reunião realizada esta semana, o diretor da unidade rio-clarense do Instituto Federal, Rivelli da Silva Pinto, explicou que a intenção é ouvir opiniões da comunidade rio-clarense com o objetivo de escolher os cursos certos para Rio Claro e região. “O instituto abrange de curso técnico ao doutorado, com muitas opções, precisamos ser realistas em focar um único eixo tecnológico”, afirmou. De acordo com levantamento do instituto, os setores da indústria, de serviços e do comércio são, pela ordem, os principais eixos de crescimento da região. “A comunidade vai indicar quais são suas necessidades”, afirmou Rivelli.
“Quanto maior a presença da comunidade nas decisões, mais o ensino oferecido pelo instituto servirá aos interesses e demandas de nossa cidade”, ressalta o prefeito Du Altimari.
“A prefeitura vai continuar apoiando este projeto de implantação do instituto em tudo o que for possível, pois reconhece que o momento é de se oferecer novas opções para a qualificação de mão de obra”, afirmou a vice-prefeita Olga Salomão, que também participou da reunião.
O IFSP de Rio Claro funcionará em prédio que por muitos anos abrigou a Unesp no bairro Santana, na Rua 11 com Avenida 32. O prédio tem 3.800 m² de área construída e, inicialmente, passará por reforma de pintura, telhado e parte elétrica em instalações de 1.400 m². O restante do prédio precisa de uma reforma mais ampla, que exigirá custos maiores.