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11 de novembro de 2011 Fundação de Saúde

CCZ orienta e indica locais de descarte para caramujos africanos

Basta começarem as chuvas para os caramujos africanos aparecerem subindo por muros e paredes, infestando terrenos, devorando plantas, frutos e verduras, papel, tinta de parede, fezes de animais, até mesmo seus próprios ovos e filhotes. Para combater essa praga o Centro de Controle de Zoonoses da Fundação de Saúde de Rio Claro disponibiliza lugares onde a população deve descartar os bichos para que posteriormente sejam levados ao aterro sanitário.

Ao se depararem com infestações de caramujos africanos, as pessoas logo pensam em venenos para controlá-los. Infelizmente, os caracóis e lesmas em geral são muito resistentes a venenos e os únicos produtos comerciais disponíveis que se mostraram um pouco eficientes (metaldeídos), demonstram elevada toxidade para os seres humanos e outros animais, de forma que a utilização do pesticida não é o método de controle atual mais indicado para estes moluscos.

O controle do caramujo africano consiste na catação e destruição dos caramujos. Algumas iscas podem ser utilizadas para atrair o caramujo, como cascas de frutas e legumes, estopas embebidas em cerveja ou leite, assim como simples pedaços podres de madeiras que servem de abrigo aos caramujos. As iscas devem ser colocadas em locais úmidos e frescos, preferencialmente sobre a terra e protegidas da chuva e do sol. No entanto, é preciso verificá-las diariamente. Durante o manuseio do caramujo a pessoa não deve fumar, beber ou comer e nem mesmo tocar diretamente o animal.

O Centro de Controle de Zoonoses esclarece que os caramujos jamais devem ser colocados vivos no lixo, pois isso disseminará o problema. Outra orientação é para que não se coloque sal, o que contaminará o lençol freático. Durante o manuseio é recomendável a utilização de luvas descartáveis, além de proteger a pele e as mucosas.

Após a catação, os caramujos devem ser colocados em dois sacos plásticos. Depois de 24 horas eles estarão mortos e suas conchas devem ser quebradas com auxílio de enxada ou pedaço de madeira. Outra alternativa é mergulhar os caramujos em solução com uma parte de cloro para três de água, deixando-os submersos por cerca de 24 horas. Daí é só eliminar a água e descarta-los no lixo, com as conchas quebradas.

Para que os caramujos não subam pelos muros e paredes pode ser utilizada uma mistura de sabão em pó e água, formando uma calda forte, que deverá ser espalhada sobre o muro. O indicado é que o procedimento seja refeito a cada três semanas ou após cada chuva. Pintura de muros com cal também contribui para impedir a entrada dos caramujos.

Por medida de segurança, antes de consumir, é preciso lavar bem as frutas, hortaliças, verduras e legumes, além de fazer a desinfecção com água sanitária (colocar em imersão em uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água por 30 minutos).

Endereços onde podem ser depositados os caramujos:

. Cemitério São João Batista – R. 16, nº 101- entre Avs. 19 e 25
.UBS 29 – Av. 29, nº 1311 – Bairro do Estádio
.UBS Assistência – Av. 1, s/nº – Assistência
.UBS Ferraz – R. 4, n º 472 – Distrito de Ferraz
.UBS Jd. Boa Vista (Nosso Teto) – Av. 88, nº 147 – Jd. Boa Vista
.UBS Jd. Chervezon – Av. M17, nº 739 – Jd. Chervezon
.UBS Vila Cristina – Av. José Felício Casellano, nº 1784 – Vila Cristina
.UBS Wenzel – Av. 62, nº 4219 – Wenzel
.USF Ajapi – R. 4, s/nº (Avs. 1 e 3) – Ajapi
.USF Benjamim de Castro – Av. 8, nº 420 – Jardim Centenário
.USF Bom Sucesso/Novo Wenzel – R. 6, nº 680 – Jardim Novo Wenzel
.USF Jd. das Flores – Av. M-51- Rua 6 – Jardim das Flores
.USF Guanabara – R. 09, s/nº – Jardim Guanabara
.USF Jd. Novo I – R. 8, nº 1012 – Jardim Novo I
.USF Mãe Preta – Av. 1, nº 300 – Mãe Preta
.USF Palmeiras – R. 8, nº 1102 – Jardim das Palmeiras
.USF Panorama – Av. 64 PA, nº 1390 – Jardim Panorama

O caramujo africano
O caramujo africano, cujo nome científico é Achatina fulica, uma espécie exótica invasora, é considerado uma das cem piores espécies da lista da União para Conservação da Natureza (UICN) e representa a segunda maior causa de perda de biodiversidade no planeta. Só perde para os desmatamentos. Além das doenças que pode transmitir, ele ataca, destrói plantações e compete com outros moluscos da fauna nativa, podendo levá-los à extinção.

Podem viver mais de nove anos e, após a morte, a concha fica geralmente virada para cima, podendo ficar cheia de água da chuva e servir de criadouro para o Aedes aegypti e também outros mosquitos.

Os caramujos em geral gostam de locais úmidos e sombreados, como cantos de muros e paredes onde não bate muita luz, lugares com acúmulo de galhos, restos de podas, folhas, madeiras, etc. Também são locais muito propícios aos caramujos os restos de construção, entulhos e, em especial, os tijolos furados.

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