MENU

accessible_forward Acessibilidade
28 de outubro de 2016 Fundação de Saúde

Centro de Zoonoses orienta sobre o perigo dos morcegos

Para evitar que humanos ou animais domésticos corram o risco de contrair raiva em decorrência da presença de morcegos contaminados, o Centro de Controle de Zoonoses da Fundação de Saúde de Rio Claro está intensificando as orientações aos moradores.

Um trabalho especial de conscientização está marcado para o período de 31 de outubro a 3 de novembro, da Rua 3 a Rua 8 e das Avenidas 19 a 27, área onde foi encontrado um morcego morto e contaminado pelo vírus da raiva.

A vacinação antirrábica é fundamental para proteger cães e gatos da doença da raiva, pois ela pode ser transmitida aos humanos.


Como prevenir

. Se os morcegos estiverem abrigados no forro, retirar algumas telhas, acender uma lâmpada ou colocar algumas telhas de vidro, para que a luz entre e afugente-os.

. Após a retirada dos morcegos do forro, realizar a limpeza e desinfecção, umedecendo a superfície com solução de água e cloro, na proporção de meio litro de cloro para um litro de água. Sempre utilizar máscara, botas e luvas. As fezes retiradas devem ser ensacadas e descartadas no lixo;

. Vedar as frestas do telhado;

. Telar as janelas;

. Realizar a poda das árvores para aumentar a incidência de luz;

. Retirar frutos das árvores, eliminando alimentos dos morcegos frugívoros.


Orientações importantes

. Se houver contato de animal (cão e/ou gato) com morcegos, procurar imediatamente o médico veterinário ou o Centro de Controle de Zoonoses;

. Nunca tocar no morcego. Caso encontrá-lo caído no chão, informar o Centro de Controle de Zoonoses para coleta ou captura do animal, mesmo se estiver morto;

. Vacinar cães e gatos contra a raiva;

. Caso ocorra qualquer tipo de contato ou agressão (mordida, arranhão ou lambedura) a pessoa deve procurar um serviço de saúde imediatamente;

. Ligar 156 para solicitação de visita ou 3535-4441 e 3533-7155 – CCZ, para orientações.


Sinais da doença

Os sinais da raiva variam conforme a espécie. Quando a doença acomete animais carnívoros, com maior frequência eles se tornam agressivos (raiva furiosa) e, quando ocorre em animais herbívoros, sua manifestação é a de uma paralisia (raiva paralítica).


No entanto, em todos os animais costumam ocorrer os seguintes sintomas: dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares, mudança de hábitos e paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”; e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

Pular para o conteúdo