A Fundação Municipal de Saúde tem adotado critérios técnicos e de qualidade para fazer a escala de plantões médicos e não de privilégios como divulgado nos últimos dias.
A escala é oferecida a todos os médicos, mas na escolha por parte dos coordenadores técnicos para a formalização dos plantões são considerados os profissionais que mostram qualidade no exercício de suas funções.
“Agimos de forma ´meritocrática`, ou seja, o médico interessado no plantão é escolhido por sua folha de serviço. Não há privilégios. Se há o profissional que mostra sua competência, esse tem o perfil que o sistema exige, pois temos que trabalhar com qualidade”, afirma o diretor médico do hospital do Cervezão, Dr. Cássio Fontes.
Segundo ele, “na disputa por hora extra vamos pagar para quem vai, de fato, fazer o serviço”. Ele destaca ainda que, dos 62 médicos hoje concursados e que trabalham na Fundação de Saúde, apenas dois falam em privilégios na elaboração da escala, porém, a maioria dos profissionais discorda das críticas e até promete fazer um manifesto junto ao CRM – Conselho Regional de Medicina.
Dr. Cássio lembra que Dr. Marco Aurélio Mestrinel, na qualidade de secretário, tem feito mudanças, adotado critérios e reestruturado o sistema. “O secretário está colocando regras e elas devem ser obedecidas. Não podemos agradar quem não cumpre as regras básicas”, afirmou.
A Fundação Municipal de Saúde tem sido criteriosa também na avaliação do desempenho profissional dos médicos, fato que já resultou, inclusive, em processo interno por displicência no trabalho. “O serviço público tem dono, o próprio povo, e nós estamos aqui para realizarmos o trabalho com lisura e competência”, falou o diretor.