A Fundação de Saúde realiza até o dia 31 deste mês a semana de intensificação de busca por pacientes portadores de hanseníase. Neste período, testes preliminares para diagnosticar a doença estão sendo realizados em todas as unidades de saúde.
A orientação da Vigilância Epidemiológica é para que as pessoas que possuem alguma mancha indolor procurem uma unidade de saúde, onde a enfermeira irá realizar o teste preliminar. Não é necessário agendamento prévio. De acordo com o resultado do teste a enfermeira encaminhará a pessoa para atendimento com a dermatologista sanitária da Fundação de Saúde, que prosseguirá com os exames para fechar ou descartar o diagnóstico.
“O objetivo é encontrar pessoas com hanseníase que ainda não sabem que são portadoras da doença para que possam dar início ao tratamento”, explica Ivana Freschi, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae, que provoca manchas esbranquiçadas e avermelhadas no corpo. A doença tem cura, mas, se não detectada e tratada precocemente, pode causar incapacidades e deformidades. Os sintomas demoram de dois a cinco anos para aparecerem. O tratamento da hanseníase está disponível gratuitamente na rede pública municipal de saúde. Se diagnosticada e tratada precocemente, a doença não deixa qualquer sequela.