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13 de janeiro de 2011 Fundação de Saúde

Fundação de Saúde orienta sobre caramujos africanos

Com o período de chuvas aumenta a proliferação de caramujos africanos. Por isso, a Fundação Municipal de Saúde reforça a orientação à comunidade sobre os procedimentos para se evitar problemas com esses moluscos.

Os caramujos em geral gostam de locais úmidos e sombreados, cantos de muros, paredes onde não bate muita luz, lugares com acúmulo de galhos, restos de podas, folhas, madeiras, etc. Restos de construção, entulhos e, em especial, os tijolos furados são outros locais preferidos pelos caramujos

A Fundação Municipal de Saúde explica que venenos não são apropriados para controlar os caramujos africanos, já que caracóis e lesmas, em geral, são muito resistentes a esse tipo de produto, e os disponíveis que se são um pouco mais eficientes, como os metaldeídos, apresentam elevada toxidade e são perigosos para seres humanos e animais domésticos, de forma que a utilização do pesticida não é o método de controle atual mais indicado para esses moluscos.

O controle é feito com a catação e destruição do caramujo africano. Ele jamais deve ser colocado vivo no lixo. As pessoas também não devem colocar sal sobre os caramujos, para não contaminar o solo e o lençol freático.

É preciso utilizar luvas descartáveis para manusear esses animais. É possível utilizar iscas atrativas, que facilitam a catação, como cascas de frutas e legumes e estopas embebidas em cerveja ou leite. Também pode-se utilizar pedaços podres de madeiras, que os caramujos africanos usam como abrigos.

Deve-se verificar as iscas diariamente e protegê-las da chuva e do sol. Essas iscas devem ser colocadas em locais úmidos e frescos, preferencialmente sobre a terra. As pessoas também devem manter o quintal limpo, sem folhas e frutos caídos. Não se deve comer, fumar e beber durante o manuseio do caramujo.

Após recolher os caramujos, os moluscos devem ser mergulhados em solução de uma parte de cloro para três de água, onde devem ficar submersos por 24 horas. Após eliminar a água, os caramujos devem ser descartados no lixo com as conchas quebradas.

Outra opção é colocar os caramujos em dois sacos plásticos bem fechados. Como são pulmonados, morrerão sem ar. Depois, deve-se quebrar as conchas com auxílio de enxada ou um pedaço de madeira. O Centro de Controle de Zoonoses distribui nas unidades de Saúde os depósitos apropriados para levar os animais ao aterro sanitário. Esta iniciativa foi possível graças à doação de tambores com tampas, feita pela empresa DIZA Importadora.

Para evitar a presença dos caramujos africanos, deve-se preparar uma mistura de sabão em pó e água, formando uma calda forte, e espalhar a mistura sobre o muro. O procedimento deve ser refeito a cada três semanas ou após cada chuva. Pintar os muros com cal também contribui para impedir a entrada dos caramujos.

Por medida de segurança é preciso lavar bem as frutas, hortaliças, verduras e legumes e fazer a desinfecção com água sanitária (colocar em imersão em uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água, por 30 minutos), antes de consumir esses alimentos. Solicitações para visitas dos agentes de saúde podem ser solicitadas através da linha 156. Também se pode ligue para o Centro de Controle de Zoonoses – 3627-0309.

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