A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro volta a solicitar a colaboração da comunidade nos esforços para combater o mosquito da dengue. Os profissionais do combate ao Aedes aegypti salientam a importância dos moradores permitirem a entrada dos agentes para realizarem a nebulização dentro das residências.
Essa ação acontece apenas nos bairros onde os casos de dengue são maiores, no interior de cada casa. No dia anterior à nebulização, agentes passam pelas residências deixando avisos sobre os trabalhos que serão realizados no dia seguinte, juntamente com as instruções que deverão ser seguidas pelos moradores.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses está havendo uma série de problemas para a realização desse serviço. Além das recusas, o principal problema tem sido os imóveis fechados. Na semana passada, por exemplo, o trabalho foi feito na Vila Alemã, mas, infelizmente, 75% das residências não puderam receber os trabalhos dos agentes, seja por recusa ou ausência.
O CCZ frisa a necessidade do trabalho ser feito em todas as residências visitadas, com a ajuda da população autorizando e abrindo os imóveis para a efetivação dos serviços. Não há efeito se o serviço acontecer em uma casa e na do vizinho, não.
Uma das sugestões do CCZ é de que, se for possível, pessoas que estiverem trabalhando no dia da nebulização deixem um parente ou vizinho responsável pela abertura do imóvel.
“Fumacê”
A nebulização casa a casa é feito em substituição ao antigo “fumacê”, espalhado nos bairros com o auxílio de um caminhão. O Centro de Controle de Zoonoses explica que o fumacê é pouco eficaz e perigoso, já que o mosquito vive preferencialmente dentro das residências, onde encontram facilidade de criadouros, e mata-se apenas o mosquito adulto – larvas e ovos não morrem e podem adquirir resistência ao inseticida. Além disso, muitos outros animais como borboletas, pássaros, insetos em geral morriam e também se colocava em risco a saúde do agente e dos moradores.
Medidas
Outras medidas do CCZ contra dengue é a busca ativa dos criadouros nas residências, a visita dos agentes de controle de endemias a borracharias, ferros-velhos e escolas, procurando e eliminando os focos, manual e quimicamente.