MENU

accessible_forward Acessibilidade
21 de dezembro de 2011 Fundação de Saúde

Verão aumenta risco de epidemia da dengue

Com a chegada do verão, aumenta a preocupação com a dengue em Rio Claro. Os números mais recentes do Levantamento de Infestação Rápida do Aedes aegypti (Lira) feito pelo Centro de Controle de Zoonoses e divulgados em novembro, mostram uma situação alarmante. Foram sorteados para visita três mil imóveis em todas as áreas da cidade e encontrados 11.123 criadouros, oito vezes mais que no levantamento anterior, divulgado em fevereiro.

A Fundação Municipal de Saúde, por intermédio da Vigilância Epidemiológica, pede que a comunidade redobre a atenção para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue. Neste ano foram registrados 1767 casos positivos da doença e, se não houver engajamento da população, é grande a possibilidade de que esse número aumente, já que a combinação de chuvas e calor proporciona ambientes excelentes para a procriação do mosquito Aedes aegypti.

Segundo o mais recente Levantamento de Infestação Rápida do Aedes aegypti, a maioria dos recipientes de água parada encontrados foram vasos de plantas, pratinhos de plantas, plantas cultivadas na água, recipientes de água para consumo animal, piscina desmontável, latas, frascos, plásticos reutilizáveis, garrafas retornáveis, baldes, regadores, bandejas de geladeira e de ar condicionado, material de construção, ralos internos e externos, lajes, calhas, vasos sanitários e piscinas, entre outros.

O Centro de Controle de Zoonoses observa que 88% dos criadouros estão dentro das residências. Por isso, todo morador deve ser um agente de combate à dengue dentro de sua casa e nas imediações. É impossível para o poder público erradicar a doença sem o apoio ostensivo da população. Apenas somando a atuação do poder público com o senso de cidadania de cada morador é que será possível fazer com que Rio Claro fique fora do que pode ser a maior epidemia de dengue do país.

Dengue

O vírus da dengue pode se apresentar de quatro maneiras. No modo “inaparente”, não há manifestação de sintomas. Já a chamada dengue clássica se manifesta com febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, cansaço e vermelhidão no corpo.

A dengue hemorrágica, por sua vez, pode provocar sangramentos nasais, gengivais, urinários, gastrointestinais e uterinos e se torna bastante grave. Se não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

O quarto tipo de dengue leva a um quadro de choque, no qual a pessoa doente apresenta pulso quase imperceptível, palidez, inquietação ou perda de consciência, levando à alterações neurológicas e dificuldades cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Esse tipo também pode causar morte.

Duas ações muito simples são totalmente eficazes contra a dengue: não jogar lixo nas ruas e terrenos e não deixar água acumular em lugar algum. Qualquer quantidade de água pode servir de criadouro para o mosquito, até uma gota d’água.

Pular para o conteúdo