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24 de agosto de 2018 Fundação de Saúde

Vereadores avaliam projeto de atendimento a moradores de rua

O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria encaminhou à Câmara Municipal nesta semana o projeto de lei que autoriza o município a celebrar parceria com a Casa de Saúde Bezerra de Menezes para acolhimento e tratamento a pessoas em situação de rua. O projeto propõe a criação da ala “Êxodos” no Bezerra de Menezes para atendimento pré-hospitalar, encaminhamento hospitalar e pós-hospitalar aos moradores de rua, num trabalho conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social.

“Trata-se de um projeto pioneiro em Rio Claro, mostrando nossa preocupação com as pessoas que mais precisam de uma nova chance na vida”, salientou Juninho.

O vice-prefeito e secretário de segurança, Marco Antonio Bellagamba, a secretária do Desenvolvimento Social, Érica Belomi, e o secretário de Saúde, Djair Francisco, estiveram com os vereadores nesta quinta-feira (23) durante a reunião de líderes, para dar mais detalhes a respeito do projeto e das ações que envolvem diversos setores da Fundação Municipal de Saúde e prefeitura, criando assim uma linha de cuidado às pessoas em situação de rua. “Além do alcoolismo e drogas, a pessoa em situação de rua está exposta e vulnerável a uma série de doenças que temos como objetivo cuidar, além de recuperar essa vida, restabelecer vínculos familiares e sociais. São pessoas que precisam de uma segunda chance e que nós temos por dever lhes dar”, frisou Djair.

O vice-prefeito e secretário de Segurança, Marco Antonio Bellagamba, destacou a importância da criação dessa parceria com o Bezerra. “Com esse atendimento pioneiro e mais efetivo aumentam as possibilidades de recuperação emocional e social dessas pessoas”, disse Bellagamba. “Além do acolhimento na instituição, o projeto prevê também um trabalho de desintoxicação, tratamento de possíveis doenças, passando pelo acompanhamento psicológico até o trabalho de reinserção das pessoas em suas famílias e no mercado de trabalho, por intermédio do trabalho que será feito pelo Desenvolvimento Social”, acrescentou o vice-prefeito.

O projeto define pessoas em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória.

A entrada nessa linha de cuidado terá origem nos trabalhos das unidades de pronto atendimento (UPA’s), CAPS III (Centro de Atenção Psicossocial III) e CAPS Ad (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga), estes da Fundação Municipal de Saúde e Seas (Serviço Especializado de Abordagem Social), da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, que deverão, quando necessário, ser apoiados pela Secretaria Municipal de Segurança, de tal modo que os três primeiros implicam demanda do paciente ao serviço de saúde e o quarto, recrutamento dos usuários mediante abordagem social.

Em todos os casos, apenas as pessoas em situação de rua, com 18 anos ou mais, com transtornos mentais – incluindo o vício em drogas que desejarem voluntariamente ingressar na linha de cuidados, serão nela incluídas.

Além de todo o atendimento pré-hospitalar em ala especialmente montada para acolhimento dessas pessoas, o projeto inclui alimentação, higiene pessoal, medicamentos, serviços de apoio como lavanderia, cozinha, vestimenta, entre outros.

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