O Centro de Controle de Zoonoses (C.C.Z.), da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, alerta os proprietários rurais e, também, os que possuem animais na zona urbana da cidade, sobre a importância da vacinação contra a raiva em equinos e bovinos.
Na região já foram registrados casos da doença em cavalos, transmitida por morcegos hematófagos. A vacinação é a forma mais eficaz de evitar que os animais sejam vítimas da doença fatal, que pode ser transmitida aos seres humanos. As doses da vacina devem ser adquiridas em agropecuárias.
Recentemente uma equipe de controle da raiva em herbívoros, pertencente ao escritório de Defesa Agropecuária de São Paulo, esteve em Rio Claro avaliando os locais de abrigos de morcegos em cavernas e em áreas onde a concentração desses mamíferos é maior.
No entanto, a participação dos criadores de gado e cavalo é fundamental para que a doença não avance. A Casa da Agricultura (órgão estadual), localizada na Rua 3-A, número 903, entre as Avenidas 38-A e 40-A, na Vila Alemã, pode ser consultada se houver dúvidas sobre o procedimento correto para a aplicação das vacinas em equinos e bovinos.
O mesmo alerta serve para os proprietários de cães e gatos, animais que não devem ficar sem vacinação, pois também estão expostos aos riscos da doença. “Temos vacina gratuita para esses animais domésticos”, esclarece o veterinário e coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Josiel Hebling.
Medidas preventivas já foram tomadas no distrito de Batovi, com a vacinação de cães e gatos feita de casa em casa. Aquela região e outros pontos da cidade continuamsendo avaliados no que diz respeito a casos suspeitos de raiva animal.
Cuidados
A raiva não tem cura, portanto é necessário tomar medidas preventivas. O importante é manter os animais domésticos (cães e gatos) e os de grande porte (cavalos e bovinos) vacinados anualmente contra a doença, informa a Vigilância Epidemiológica de Rio Claro.
No caso do animal ficar doente o proprietário deve chamar o veterinário, imediatamente; e evitar ter contato com a saliva dele, pois é um canal de contaminação.
Caso o animal tenha sintomas de raiva, como parar de beber água, de comer e se esconder em locais escuros, a pessoa deve ligar no Centro de Controle de Zoonoses, para receber orientações de como proceder. O telefone é o 3527-0309.
Se a pessoa se deparar com um animal atropelado, não deve tentar mexer nele, pois em muitas situações ele está com dor e acaba mordendo. Se este animal morrer antes de 10 dias de observação, a pessoa ferida, a depender do local da mordida, será submetida à soroterapia, que é um procedimento realizado em sala de emergência, dentro do pronto socorro.
Em caso de arranhadura, mordedura, por qualquer mamífero contaminado, lavar o local imediatamente com água e sabão, abundantemente e procurar uma unidade de saúde.