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19 de abril de 2011 Fundo Social de Solidariedade

Rio Claro apresenta em Brasília programa de descarte de medicamentos

A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro, Rosana Pinhatti Altimari, participou de evento realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dia 15 deste mês, em Brasília, quando da apresentação de experiências bem sucedidas de campanhas de descartes de medicamentos levadas a efeito no Brasil.

Como convidada dos promotores do evento, que contou com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, de órgãos estaduais, municipais e profissionais de saúde, num total de 300 pessoas, Rosana apresentou a experiência rio-clarense no Painel Descartes de Resíduos de Medicamentos. Entre os participantes do evento encontravam-se Simone Ribas, coordenadora da Unidade Técnica de Regulamentação da Anvisa e Daniela Buosi, coordenadora geral da Vigilância Ambiental do Ministério da Saúde. Além de Rosana, Rio Claro foi representada pela empresária Maria Angélica Malagutti Lima, integrante do núcleo de 13 farmácias que atuam junto com a prefeitura no programa de descarte correto de medicamentos. O município também foi representado pela farmacêutica Mônica Ferro, do setor de Vigilância Sanitária da Fundação de Saúde e por Gislaine Carbinato, do Fundo Social.

Rosana destacou que o trabalho de descarte de medicamentos é desenvolvido no município desde o início da atual administração, em 2009, numa ação que integra a Fundação Municipal de Saúde, a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente e tem a retaguarda decisiva de 13 farmácias parceiras. “Embora concorram comercialmente entre si, estes estabelecimentos farmacêuticos caminham conosco para o êxito desta causa que é fundamental à saúde pública”, enfatizou a presidente do Fundo.

Ao detalhar o funcionamento do programa em Rio Claro, Rosana explicou que a iniciativa começou “conscientizando grupos de terceira idade sobre os perigos de se ter uma farmácia dentro de casa e sobre os riscos decorrentes da automedicação”. No ano seguinte, 2010, “a abordagem continuou focada nos 40 grupos de terceira idade e evoluiu para a conscientização sobre outro aspecto importante do descarte de medicamentos com prazo de validade vencido, levando em consideração o impacto que causam no meio ambiente”, frisou. A participação da terceira idade “justifica-se porque a população de Rio Claro tem um contingente de 22.000 pessoas nesta faixa etária”, acrescentou.

A propagação do projeto e das medidas propostas para o descarte de medicamentos foram multiplicadas pelos grupos de terceira idade, disse Rosana. Um folder contendo os procedimentos básicos que orientam os cidadãos sobre a questão também foi distribuído pelas 13 farmácias que aderiram ao programa.

Rosana anunciou em Brasília que a partir deste mês o programa terá como base um livreto que será entregue aos mais de 25.000 alunos das escolas públicas municipais. “Queremos que os estudantes leiam, reflitam sobre o assunto e levem essa problemática também para suas casas, atraindo os pais, vizinhos e familiares para novas práticas quanto ao descarte de medicamentos”, disse a presidente do Fundo Social. O trabalho de amplificação do programa tem também o reforço de palestras especialmente montadas com esta finalidade. Elas são ministradas em empresas, junto às comissões internas de prevenção de acidentes e entidades, bastando que os interessados façam contato com o Fundo Social de Rio Claro para mais informações.

Em 2011, a meta do programa rio-clarense é atingir 50.000 pessoas no município, com a perspectiva de elevar significativamente essa marca em 2012.

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