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25 de fevereiro de 2014 Manutenção e Paisagismo

Galhos da figueira foram retirados por razões de segurança

Equipes da Secretaria Municipal de Manutenção e Paisagismo, da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Elektro trabalharam desde as primeiras horas desta terça-feira, 25, na retirada dos galhos que sobraram na figueira de São Benedito. Na tarde de domingo, um vendaval derrubou a parte da figueira mais próxima da Rua 9.

A decisão de retirada do restante dos galhos da centenária figueira foi tomada a partir de laudos que apontaram razões de segurança para a medida. O ecólogo Ozair José Bordignon, da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema), identificou “risco iminente de queda, podendo causar acidentes graves”.

O mesmo parecer foi apresentado pelo engenheiro agrônomo Marcelo de Souza Machado Crestana e pelo biólogo Eder Flávio Rede, da empresa Geotríade. Segundo eles, “a parte restante da figueira deve ser removida o mais rápido possível, principalmente, por razões de segurança, uma vez que é impossível se determinar por quanto tempo o tronco se manterá íntegro”.

Em julho de 2012, a Geotríade instalou um dispositivo de segurança, feitos com cabos de aço, para diminuir os riscos em caso de quebra de galhos. Na avaliação dos técnicos, a estrutura que foi criada funcionou como deveria no domingo, pois amorteceu o impacto e evitou danos maiores à figueira e ao entorno. Na avaliação realizada em 2012, verificou-se que a figueira estava com seu tronco oco e já apresentava sinais de envelhecimento.

A inspeção feita na segunda-feira, 24, dia seguinte ao desabamento de parte da figueira, apontou que a “queda deste membro provocou desequilíbrio da copa da figueira, deslocando o seu centro de massa e colocando assim, forte pressão sobre o remanescente do tronco e sobre o sistema radicular que fixa esta árvore ao solo”.  O laudo diz ainda que a “reconfiguração da copa, de modo satisfatório, para reequilibrar as forças tanto no tronco como na raiz é impossível” e que “há que se considerar, também, que com a ruptura, o tronco remanescente ficou com sua estrutura exposta, o que o conduzirá a provável e rápida degeneração, o que resultará no iminente colapso da figueira, sendo sua queda iminente, porém imprevisível quanto ao tempo”.

No trabalho realizado nesta terça-feira, a Elektro teve que interromper temporariamente o fornecimento de energia.

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