A complexidade da obra do pontilhão da Avenida 7 está exigindo muita atenção por parte da Secretaria de Obras e da empresa contratada para execução do serviço viário.
O trecho abaixo do pontilhão é de extrema fragilidade por reunir uma série de equipamentos e materiais de serviço público como canos de adutoras e galerias, rede de esgoto, cabos de fibra óptica e rede elétrica.
“O trabalho tem sido minucioso e demorado porque precisamos fazer sondagens a cada 10 centímetros de profundidade para não acontecer problemas mais sérios”, afirmou o secretário Ivan De Domenico.
Aos poucos o aterro vai acontecendo e o pontilhão desaparecendo sobre os montes de terra. A fase é de conclusão da importante galeria de escoamento de água a partir da Avenida 7 até o Shopping. Com a finalização dessa etapa o projeto já prevê o completo aterramento e o início imediato de construção da segunda pista.
“Naquela área estamos lidando com tubulações velhas. A adutora é de 1955 e o pontilhão de 1890. Nesse tempo todo houve deterioração e qualquer ação incorreta poderá ocasionar danos e complicações. Estamos obedecendo ao projeto sem atropelos ou correria”, comentou Ivan De Domenico.
A obra viária do pontilhão entrou para a história de Rio Claro como a maior transformação urbanística da região central. Ela é uma das fases do amplo projeto de remodelação do patrimônio ferroviário que vai desde a Avenida 7 até a Avenida 24. A praça viária da Avenida 7 terá calçadas de cinco e sete metros de largura, paisagismo, área de circulação moderna e duas pistas ida e volta interligando o centro à região do Shopping e Cidade Nova.
Para esse projeto a prefeitura de Rio Claro conseguiu total apoio do Governo Federal, que liberou quase quatro milhões de reais a fundo perdido, ou seja, o município não vai precisar pagar pelo custo da obra.