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02 de julho de 2011 Mobilidade Urbana e Sistema Viário

Governo Federal autoriza Rio Claro a utiliza antigo traçado da ferrovia da Av. 24 a Batovi

A prefeitura de Rio Claro está autorizada a utilizar toda a extensão do antigo ramal ferroviário, desde o centro da cidade, na altura da Avenida 24, até a antiga estação do distrito de Batovi, correspondente a um trecho de aproximadamente sete quilômetros. O contrato de cessão de direito real do de uso do trecho citado, que recebeu o número 405/2011, assinado pelo diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), foi publicado na edição desta sexta-feira, 1º de julho, no Diário Oficial da União.

O projeto para a liberação da área ao município foi solicitado já no início da atual administração municipal, “com ênfase na necessidade de garantir a expansão da cidade, a mobilidade do tráfego e o rejuvenescimento do centro histórico de Rio Claro, comprometido pela barreira física representada pelos trilhos, que dividiam a área urbana em dois blocos, quase incomunicáveis do ponto de vista do sistema viário”, lembra o prefeito Du Altimari.

Agora, afirma o prefeito, “vencemos mais esta etapa com apoio do governo federal, que desde o princípio nos assegurou apoio, dedicou atenção a nossa causa e fez com que nosso justo pleito evoluísse para uma decisão que contempla o desejo da população rio-clarense”.

Tudo começou com a retirada dos trilhos, em 2009, em toda a extensão do trecho que vai da Avenida 24 até a pequena e histórica estação ferroviária de Batovi. A formalização dessa retirada ocorreu com a visita da então ministra do Planejamento e hoje presidenta da República, Dilma Rousseff, a Rio Claro, quando a documentação referida foi assinada.

O contrato publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União justifica a cessão da área antes ocupada pelo ramal ferroviário, ratificando o propósito da prefeitura de Rio Claro de implantar, no trecho, uma via de trânsito rápido, com características modernas, dotada de faixas especiais para motocicletas e ônibus urbanos, iluminação de qualidade, mas também projetada para acolher o cidadão, com floreiras e paisagismo.

Por se tratar de uma cessão de uso que o governo federal outorga ao município, o prazo de vigência do contrato é de 20 anos, prorrogáveis por iguais e sucessivos períodos, mediante termos aditivos. A vice-prefeita e secretária municipal de governo, Olga Salomão, registra, contudo, que como ministra do Planejamento e, depois, já como presidenta da República, Dilma Rousseff se prontificou a apoiar o projeto de construção da supervia. “É uma obra de porte, importante para a cidade”, frisa Olga, “e a presidenta Dilma nos afiançou, de público, que vai estar ao nosso lado nesta empreitada”.

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