Com o objetivo de resolver os alagamentos em algumas áreas da cidade, que sofrem há anos com as chuvas deste período, a prefeitura de Rio Claro desenvolve o projeto de macro drenagem, que teve seu início com as obras contra enchentes do Inocoop.
O volume de água na noite de sábado, 11, foi assustador. Choveu mais de 80 milímetros em 40 minutos, segundo dados apurados pela Defesa Civil do município. Pontos já conhecidos responderam com enxurradas e inundações. No Inocoop a situação não foi tão grave como acontecia anteriormente. “Se não tivesse a galeria pronta teria subido muita água”, avalia o secretário de obras, Ivan De Domenico.
O ponto mais sofrível do sábado foi a região da Avenida Brasil. “A Avenida Brasil não pode mais jogar água no Lago Azul”, alerta o secretário. Para acabar com o problema, a prefeitura abriu licitação para contratar empresa especializada, que vai realizar uma obra de desvio das águas que descem para o Lago Azul.
“Será um atalho hidráulico que descerá a Rua 6, chegando ao Córrego Olinda e desembocando no Rio Corumbataí. Fazendo isso o volume de água não descerá para a Visconde”.
O secretário observa, ainda, que “grande parte dos recursos foi liberada pelo Ministério das Cidades, que exige que o município tenha o Plano de Manejo de Águas Pluviais. A macro drenagem já está dentro desse plano”.
O projeto de macro drenagem tem quatro fases específicas: obra de contenção de enchentes no Inocoop, a canalização do córrego Wenzel, o atalho hidráulico na região do Lago Azul, que é área de transbordamento e alagamento da Visconde; e a canalização do Ribeirão Claro na altura da ponte entre Rio Claro e Santa Gertrudes.
Toda essa obra também contempla intervenções de pequeno impacto, consideradas micro drenagem, das quais fazem parte a reforma e adequação completa das bocas de lobo das Avenidas Visconde e Ulysses Guimarães.