A obra da Avenida 7 entra em fase decisiva a partir de agora com a execução da segunda pista – sentido centro-bairro – e parte do aterramento do pontilhão para implantação de tubulação e sistema de drenagem de águas pluviais.
A etapa fundamental que dará uma nova cara ao trânsito teve início nesta manhã de sexta-feira, 16, com a retirada de todos os paralelepípedos centenários que compunham o piso da Avenida 7 por baixo do pontilhão.
Os serviços foram acompanhados pelo prefeito Du Altimari, que resumiu o momento dizendo “quem passou, passou”, se referindo ao tempo e história de um cenário que integra a vida da ferrovia construída pelos ingleses.
“Não queremos perder nenhum aspecto dessa história e, portanto, já determinei a minha equipe responsável por essa obra que reaproveite os paralelepípedos em outros locais da cidade para que a memória do pontilhão mais que centenário possa se difundir junto à população”, informou o prefeito.
As Secretarias de Governo e Obras já se anteciparam quanto à reutilização dos paralelepípedos. Eles serão usados em outras praças e poderão ser integrados ao projeto da praça viária que surgirá no entorno do pontilhão.
Com a retirada das pedras, a empresa responsável pelos serviços dará início ao processo de aterramento parcial do local para implantação das tubulações necessárias ao escoamento de águas. Paralelo a esse aterramento, a obra de construção da segunda pista seguirá em seu ritmo programado.
“Essa obra integra um projeto muito mais avançado de nossa administração, que inclui a total revitalização das áreas da antiga ferrovia fechando com a construção da Avenida Paulista sobre o traçado dos trilhos”, acrescentou Du Altimari.
O trânsito no local continua normalmente, mas os motoristas devem redobrar a atenção nas placas de sinalização. Para o shopping e região pela Rua 1 e Avenida 7 a opção é utilizar uma das faixas da primeira pista já em funcionamento, sentido centro-bairro.
O projeto do pontilhão da Avenida 7 é considerado um marco na reorganização urbanística da área central de Rio Claro e tem o aval da União, que repassou recursos de quase R$ 4 milhões a fundo perdido para sua concretização.