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20 de setembro de 2010 Obras

Prefeitura assina contrato e empresa inicia ações para restauro do Museu em Rio Claro

A prefeitura assinou na sexta-feira, 17, contrato para o início da recuperação do prédio do Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, conhecido como Solar da Baronesa, parcialmente destruído por um incêndio em junho deste ano.O contrato, no valor de R$ 180 mil, reverte este valor, anteriormente destinado à recuperação do madeiramento na cobertura do prédio – que foi totalmente destruída pelo fogo – às ações que, agora, se tornaram prioritárias para a devolução daquele patrimônio histórico e arquitetônico aos rio-clarenses.

O contrato foi assinado com o Estúdio Sarasá Conservação e Restauração, dispensando licitação conforme o Artigo 25, da Lei 8666/93, visto que se trata de uma operação de natureza singular, onde o contratado detém notória especialização em sua área de atuação. A empresa já cuidara, antes do incêndio, da primeira etapa de recuperação do edifício.

Nesta segunda-feira, 20, o conservador e restaurador Antonio Luis Ramos Martin, do Estúdio Sarasá, chegou a Rio Claro com sua equipe de trabalho. No período da tarde, Martin visitou o museu com a diretora de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Rio Claro, Marizilda Couto Campos. De acordo com o contrato, o restaurador terá 90 dias para a conclusão de seu serviço, prazo que deve coincidir com o final do ano. Segundo ele, até lá a construção estará estabilizada, o que evitará novos desabamentos, e haverá um diagnóstico e projetos prontos para o início das obras de recuperação do prédio. “Trata-se de uma operação delicada, que envolve muita atenção e cuidado”, observa o restaurador, que já iniciou as primeiras medições e observações do local sinistrado.

Para dar andamento ao trabalho, Martin estará comunicando imediatamente o início das ações ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que acompanharão todo o processo.

Os serviços serão realizados em quatro fases, começando pela análise do que restou do prédio, dando origem a um relatório que incluirá aspectos arqueológicos e análises preliminares de onde sairão informações e diretrizes básicas que orientarão o trabalho posterior. Na quarta etapa, serão realizadas as intervenções previstas, desde a montagem de canteiro até a elaboração de projeto básico para instalação do museu.

A Sarasá tem tradição no ramo. A empresa está envolvida, atualmente, na execução do projeto de recuperação do Solar da Marquesa de Santos, no Pátio do Colégio, centro histórico de São Paulo e também faz o projeto de restauro do Teatro Municipal de São Paulo. Atuou, ainda, como consultora na recuperação do Museu de Arte Sacra, na capital paulista e realizou o restauro da Fortaleza Barra Grande, construção de 1587, no Guarujá e da Fortaleza São João (1541), em Bertioga, também no litoral.

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