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05 de agosto de 2015 Planejamento e Habitação

Obras de apartamentos na zona Sul de Rio Claro têm trabalhadores do Piauí

O piauiense Antonio da Conceição Rodrigues tem 32 anos, três filhos menores e esposa. Desde junho ele está morando em Rio Claro, onde deve ficar até de dezembro longe da família, trabalhando como montador de forma na construção de condomínio residencial ao lado do bairro Terra Nova, região Sul de Rio Claro. “Eu estava parado há oito meses, um amigo me ligou dizendo que precisavam de mão de obra aqui, então resolvi viajar”, conta Rodrigues que se juntou aos quase 400 trabalhadores no canteiro de obras de 2.096 apartamentos.

Rodrigues veio a Rio Claro com outros nove conterrâneos do município de Barras e mora no alojamento da empresa Direcional, responsável pela obra. “Logo vamos nos mudar para uma casa em bairro próximo do canteiro”, conta Antonio Luciano Ferreira da Silva, que também veio do Piauí. “A pretensão é permanecer em Rio Claro até o final das obras”, planeja Silva.

Para construir os apartamentos, a Direcional contratou montadores, carpinteiros, eletricistas, encanadores, pedreiros, pintores, azulegistas e serventes. A grande maioria é de Rio Claro. No momento, a empresa disponibiliza vagas para carpinteiros, encanadores e serventes.

O empreendimento em Rio Claro receberá investimentos da ordem de R$ 200 milhões e beneficiará de forma direta aproximadamente oito mil pessoas. “Sabemos da importância do projeto para a comunidade e, por isso, estamos acompanhando de perto cada etapa de construção”, afirma o prefeito Du Altimari.

O projeto garantirá muito mais do que a ampliação do número de famílias atendidas com a casa própria no município. O projeto prevê a construção de vários equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde, praças, ciclovia e academias ao ar livre. “Serão obras que totalizarão quase R$ 9 milhões e garantirão moradia de qualidade naquela região da cidade”, informa a secretária municipal da Habitação, Maria José Stivalli.

Os recursos são provenientes do projeto Minha Casa Minha Vida – do governo federal, que destina R$ 158,6 milhões, e do Casa Paulista – do governo estadual, que participa com R$ 41,3 milhões. “Essa união de esforços permite que a cidade ganhe o maior empreendimento de sua história”, destaca Altimari, acrescentando que, além do ganho social, as obras construídas representam um grande impulso na economia local e na geração de mão de obra.

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