A Secretaria Municipal de Habitação vem promovendo sucessivas reuniões com as famílias selecionadas para ocupar moradias que estão sendo construídas em Rio Claro pela prefeitura, em parceria com o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. As reuniões se intensificam nas últimas semanas que antecedem a entrega das chaves aos moradores.
Na verdade, trata-se de um trabalho de suporte às famílias, focado na orientação. “O que se busca é esclarecer dúvidas e preparar as famílias para o novo ambiente em que estarão inseridas, e isto inclui deixá-las bem informadas sobre a estrutura e serviços públicos que estão disponíveis no bairro em que os conjuntos residenciais estão sendo edificados e também em seu entorno”, explica a secretária Maria José Pimentel Stivalli.
Os assuntos tratados contemplam várias áreas de interesse. Enquanto as equipes da Secretaria de Educação posicionam os futuros moradores com informações sobre a localização de creches e escolas públicas, vagas disponibilizadas, o pessoal da Fundação da Saúde indica aos participantes onde estão as unidades básicas de saúde e os serviços e programas específicos que disponibilizam para a população. O mesmo ocorre quando da presença da equipe enviada às reuniões pela Secretaria de Ação Social. Neste caso, o que se faz é apresentar às famílias a rede de serviços sociais existente na região (Cras, Creas, etc.) e que tipo de apoio ou atividade se pode encontrar nessas diferentes unidades.
Representantes da Caixa Econômica Federal também reforçam o time deste suporte. A missão deles é deixar claro como funcionará o financiamento do imóvel, explicar os deveres e direitos dos mutuários e prestar esclarecimentos sobre a melhor forma de conservar os imóveis, entre outros aspectos. Cabe à Caixa, também, apresentar e detalhar para os mutuários a finalidade do cartão “Minha Casa Melhor”, que pode ser utilizado pelas famílias para a aquisição de móveis e eletrodomésticos com condições especiais.
A participação da equipe da Secretaria de Habitação nessas reuniões também é abrangente. A cada novo passo do processo, as famílias selecionadas para os residenciais que estão em construção vão sendo atualizadas sobre o que acontece. Na etapa final, antes da mudança ser feita, as orientações são centradas na constituição do condomínio e na escolha do síndico, etapas importantes para que a convivência no espaço do residencial seja plena, integrada e produtiva, resultando no melhor custo-benefício para os moradores.
Daniele Jesuíno Chamarro, 26, mãe de Lívia, 6, e da pequena Sophia, 4 meses, projetava com o marido Cristiano, 27, um futuro na casa própria. “Era um sonho distante há apenas alguns anos”, admite a jovem mãe, que, agora, se vê a poucos dias de concretizá-lo. Daniele confirma que as orientações recebidas nas reuniões promovidas pela Secretaria de Habitação são mesmo essenciais. “Quando mudarmos para o Residencial Jacarandá, no final deste ano, já saberemos tudo o que precisamos sobre escolas, transporte coletivo, postos de saúde e outros serviços que a prefeitura oferece no bairro”, conta.
O operador de empilhadeira Cassiano Ricardo Ferraz de Barros, 38, chancela as impressões de Daniele. “As reuniões são muito úteis, bem informativas, principalmente para aqueles que vêm de outras regiões da cidade e ainda não conhecem suficientemente o bairro onde irão morar”, justifica. Sua companheira, Fabrícia, inclusive já sabe que terá condições de transferir o filho Lucas Gabriel, de 10 anos, para uma unidade de ensino bem próxima do Residencial Jacarandá. “Por garantia, fizemos a rematrícula na escola atual, mas já sabemos que após a mudança poderemos fazer a transferência do menino”, conta Cassiano que é padrasto do garoto.