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18 de março de 2015 Planejamento e Habitação

Residencial Santa Lúcia tem mais 22 casas entregues aos mutuários

A prefeitura de Rio Claro entregou na quarta-feira (18), mais 22 casas do Residencial Santa Lúcia, no Jardim Boa Vista. Com isso, a Secretaria Municipal de Habitação já totalizou 114 unidades entregues, das 182 que constituem o referido empreendimento.

O ato de entrega das chaves dos imóveis, que são totalmente regularizados, com infraestrutura completa e moradias que contam, inclusive, com sistema de aquecimento solar, ocorreu na sede da secretaria.

Ao falar às famílias que participaram da entrega, o prefeito Du Altimari afirmou que o município está ganhando milhares moradias para famílias com renda de zero e três salários mínimos, e de três a seis salários, todas financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Metade dessas unidades, observou o prefeito, “foram e estão sendo construídas para a faixa de renda mais baixa, que é o foco do nosso governo, e nunca antes se registrou no município uma política habitacional tão exitosa, com números extraordinários”.  Altimari lembrou que faz questão de estar presente em todos os atos de entrega de moradias, não importa quantas sejam. “É uma satisfação poder participar de momentos como este, pois compreendemos o significado desta ocasião para famílias que passaram grande parte de suas vidas morando de aluguel, enfrentando dificuldades financeiras e insegurança em relação ao futuro”, concluiu.

A vice-prefeita Olga Salomão destacou o comprometimento e a dedicação de toda a equipe da Secretaria de Habitação em todas as fases dos projetos habitacionais para a população de baixa renda que estão sendo implantados no município. “É um processo longo, que exige muito trabalho, atuação política e esforço dos gestores públicos, mas ao final ficamos todos com a sensação de que cada etapa ultrapassada nesta caminhada tem um valor inestimável”, declarou. Ela frisou que todos os créditos que fizeram da política habitacional do município um sucesso, “devem ser compartilhados com o governo federal, que corajosamente implantou o programa Minha Casa Minha Vida e vai continuar investindo no setor”.

Indicado para falar em nome de seus colegas presentes – Raquel Picelli, Dalberto Cristofoletti, João Zaine e Julinho Lopes – o vereador Agnelo da Silva Matos Neto também notou que a administração municipal “fez, desde o início do primeiro mandato, em 2009, opção clara por aqueles que mais precisam da atenção governamental, que são os trabalhadores”. O investimento que a prefeitura realizou já nos primeiros meses de governo, com a aquisição dos terrenos para a construção de milhares de casas, foi, de acordo com o vereador, “determinante para que possamos, agora, colher os frutos deste trabalho que uniu Executivo e Legislativo”.

“Chegar até aqui é um prêmio, uma recompensa para as famílias que estão recebendo as chaves de seus imóveis e, da mesma forma, para nós, da Secretaria de Habitação e do governo municipal”,  disse a titular da pasta, Maria José Stivalli. “Agora, a responsabilidade é de vocês, mutuários, com a preservação dos imóveis, com a boa vontade em manter uma convivência próxima com os vizinhos, fortalecendo-se e atuando em conjunto, em benefício de todos”, assinalou.

As moradias do Residencial Santa Lúcia são adquiridas pelos mutuários por um preço irrisório, inferior a R$ 10 mil, com prazo de 10 anos para quitação do imóvel.  A preços de mercado, cada unidade tem valor estimado em R$ 70 mil, sem considerar a valorização futura que o imóvel certamente terá.

O montador de forros de PVC, Alex Galvão, 39, e a esposa Érica Janaína, 36, definem com poucas palavras o significado de receber a chave de uma casa que vai abrigar o casal e três filhos, de 13, nove e três anos. “Significa tudo, o sonho de uma vida”, diz ele, que paga atualmente R$ 350 de aluguel numa casinha no Jardim Boa Vista. “Aprendi, ainda criança, que não se pode, jamais, perder a esperança, nem deixar que os sonhos fiquem no esquecimento”, ensina. “Não poderia pensar num dia mais feliz que hoje para mim e minha família”, completou Érica.

Marcos Capp, 45, e a mulher Erica Custódio, 36, ele funcionário de uma auto-elétrica e ela, do lar, vão para a nova moradia levando a prole de cinco filhos, incluindo um casal de gêmeos. Eles ainda residem numa casa cedida pelo avô já falecido de Erica, que agora passará a ser habitada por outras pessoas da família.  “Como me sinto ? ”, pergunta ela, emocionada. “Feliz, muito feliz e abençoada depois de esperar 12 anos na fila para ter nossa própria casa”.

A emoção que tomou conta da cerimônia de entrega das chaves aos 22 novos mutuários do Residencial Santa Lúcia não ficou restrita ao casal Marcos e Erica. Mulheres se emocionaram ao receberem as chaves. Afinal, é em nome das mulheres e não dos maridos que a documentação dos imóveis é expedida, por decisão da presidenta Dilma já na época do lançamento do programa Minha Casa Minha Vida, como recordou a vice-prefeita Olga.


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