Com pouco mais de um ano de operação, as 23 câmeras de monitoramento instaladas pela prefeitura de Rio Claro em pontos estratégicos da cidade já se tornaram importantes aliadas das forças de segurança que atuam no município, que estão utilizando as imagens captadas para resolver as ocorrências.
Quase mil registros de ocorrências, ou para averiguação, foram feitos nos primeiros 12 meses de funcionamento dos equipamentos, conforme aponta levantamento da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Civil. A média é de 82 registros analisados por mês.
“As imagens são encaminhadas para as investigações policiais sempre que solicitadas e, além disso, o acompanhamento em tempo real dá mais agilidade ao atendimento da Guarda Civil”, comenta o secretário de Segurança e Defesa Civil, José Sepúlveda.
Os equipamentos têm auxiliado em diversos tipos de ocorrências e não estão restritos a crimes ou atitudes suspeitas. Uma das maiores médias de registro é de acidentes de trânsito, que chegam a 15 imagens por mês. As câmeras filmadoras também flagram pessoas em atitudes suspeitas, com oito registros mensais em média; danos ao patrimônio público ou privado (sete registros por mês em média), uso ou tráfico de drogas (22) e veículos suspeitos (15). As imagens registradas pelo sistema de monitoramento também são utilizadas para averiguação de pessoas em locais onde houve furtos – são feitas em média 15 análises mensais.
As câmeras de monitoramento, de alta resolução, têm alcance de dois quilômetros. O sistema permite fazer tratamento e análise das imagens captadas, que são acompanhadas em tempo real no Centro de Monitoramento Eletrônico instalado não Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) sediado na Secreta Municipal de Segurança e Defesa Civil.
O complexo digital de segurança é resultado da parceria entre o município e o Ministério da Justiça, por intermédio do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania). Cerca de R$ 2 milhões foram repassados pelo governo federal, sendo que R$ 980 mil foram conseguidos pela prefeitura a fundo perdido, ou seja, é dinheiro que não precisará ser devolvido.
Em contrapartida, o governo municipal investiu mais de R$ 1 milhão – R$ 380 mil na aquisição de equipamentos de telecomunicação digital e implantação do sistema e mais R$ 650 mil na construção do prédio colocação da infraestrutura, incluindo equipamentos como postes, ferragens e eletrificação.