MENU

accessible_forward Acessibilidade
25 de maio de 2016 Desenvolvimento Social

Frio antecipado aciona Operação Inverno em Rio Claro

O IVC – Instituto Viver e Conviver/Casa Transitória deflagrou a Operação Inverno mais cedo em 2106. Desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil, a ação teve início dia 12 de maio e busca identificar nos logradouros públicos as pessoas que estão expostas ao relento, oferecendo acolhimento e acompanhamento do Serviço Social. O serviço é oferecido, todos os dias da semana, das 17 às 21 horas, de forma espontânea, respeitando o direito de ir e vir do cidadão. Em caso de recusa do serviço a equipe deixa agasalho e cobertores.

A população pode contribuir com a campanha Operação Inverno doando roupas e cobertores e, vendo alguma pessoa exposta ao frio, pode entrar em contato com o Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) no telefone 3532-2939, das 8 às 17 horas ou encaminhá-las ao CREAS, situado na Rua 09 n°2873, entre avenidas 36 e 38 – Bairro Santana. Das 17 às 21 horas a população pode contatar também a Casa Transitória, telefone 3524-8910, que deslocará uma equipe até o local para oferecer abrigo.

Do dia 12 ao dia 24 a Operação Inverno fez 26 abordagens, sendo que somente 16 aceitaram a acolhida na Casa Transitória, onde receberam refeições, higienização, atendimento psicossocial, concessão de passagem para migrantes, encaminhamentos para a rede de serviços, dentre outros, de acordo com a necessidade da pessoa. A Casa Transitória atende das 9 às 17 horas as pessoas que buscam abrigo, banho, roupas, refeições e outros tipos de encaminhamentos sociais. Neste início de inverno tem acolhido 40 a 50 pessoas por dia, dentre elas famílias em situação de risco e pessoas em situação de rua, migrantes e itinerantes.

Maria Aparecida Juliano atua na área de acolhimento a pessoas em situação de rua há mais de duas décadas e diz que o trabalho desenvolvido na entidade é de sensibilização e orientação, para que a pessoa saia da situação em que se encontra, por sua própria vontade, pois de acordo com a Constituição Federal de 1988 o cidadão em situação de rua é sujeito de direitos e deveres, assim como qualquer outro brasileiro.

Ela explica que as pessoas em situação de rua ocupam espaços públicos, dentre elas a Rodoviária, praças, marquises e outros. Elas chegam espontaneamente à entidade, em busca de alimentação, higienização, pernoite, emprego e encaminhamentos para tratamentos por dependência de álcool, drogas e outros problemas de saúde. “De cada dez pessoas em situação de rua, oito pedem tratamento químico”, revela Maria Aparecida, acrescentando que, nestes casos, é feito encaminhamento ao Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS, onde são atendidas e medicadas durante o dia, mas retornam ao Albergue para dormir.

Já o atendimento ao migrante começa na Rodoviária, onde uma assistente social faz a triagem dos que chegam ao terminal, detectando suas necessidades. Se o migrante quer ir para outra cidade o IVC fornece a passagem; se precisa de pernoite ou alimentação, encaminha para a Casa Transitória; se precisa de documentos, é encaminhado ao Poupa Tempo.

No mês de abril o IVC/Casa Transitória acolheu 374 pessoas em situação de rua, sendo 92 migrantes, 171 itinerantes (que transitam de cidade em cidade), 82 famílias em situação de risco e 29 pessoas em situação de rua.

Pular para o conteúdo