Representantes de Rio Claro estiveram nas cidades de Santo André e Osasco, municípios da região metropolitana de São Paulo, na segunda-feira, 6, buscando subsídios sobre o funcionamento e resultados de programas relacionados ao atendimento de mulheres vítimas de violência.
O grupo foi integrado pela vereadora e vice-presidente da Câmara, Raquel Picelli; Sandra Margarete, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Bell Rezende, assessora de Referência da Mulher; Lucia Cristina da Silva, da Secretaria de Governo; Rosimeire Pinheiro, da Secretaria de Ação Social; Guaraci de Paula Pereira, da assessoria da Câmara Municipal; e Maria do Carmo Moraes, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
Em Santo André, as rio-clarenses visitaram as instalações do Programa Casa Abrigo Regional, criado em 2004 e mantido pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, além de ser a iniciativa mais antiga da entidade. A visita foi acompanhada pela presidente do Conselho Gestor Casa Abrigo, Adriana Alves, e pela integrante do referido conselho, Carolina Carvalho, que subsidiaram as visitantes com vasta informação sobre o atendimento, cuja estrutura permite dar suporte a 40 pessoas, ou seja, mulheres vítimas de violência que residem nos municípios integrantes do consórcio.
O grupo de Rio Claro teve, ainda, a oportunidade de conversar com a diretora jurídica do consórcio, Maria Mirtes Gisolfi, forneceu informações detalhadas sobre o funcionamento da autarquia e do processo que possibilitou a transformação em consórcio público.
Lucia, da secretaria de Governo, afirma que a decisão de conhecer as experiências de Santo André (leia-se Consórcio Intermunicipal Grande ABC) e Osasco foi tomada no Consulado da Mulher, em reunião realizada ao longo das comemorações da Semana da Mulher em Rio Claro. Na ocasião, foram formados três grupos de trabalho, um deles justamente com a tarefa de pesquisar e visitar municípios que já acumulam experiência com centros de atendimento ou casas abrigo destinados.
No caso de Osasco, o município mantém um centro de referência que acolhe e conscientiza mulheres sobre a problemática em questão, atuando nos bairros e entidades. A ação deste núcleo está inserida no atendimento social disponibilizado naquele município.
