No início de maio, a Centrovias, concessionária da Rodovia Washington Luis na região, ofereceu à prefeitura 1.600 metros cúbicos, aproximadamente, de placas e resíduos de asfalto e concreto, que a empresa removeu de sua Praça de Pedágio, na saída para São Carlos, tendo em vista as obras de ampliação que estão sendo implantadas no local.
A prefeitura aceitou a doação, já que o material é indicado para o uso na pré-pavimentação e em outras obras que necessitam de uma base resistente e de qualidade. O aproveitamento do material é, inclusive, determinado pela Resolução 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que o define como resíduos da construção civil, junto com tijolos, blocos cerâmicos, rochas, madeiras e compensados, entre outros. Em seu artigo 3º, a referida resolução classifica estas sobras de pavimento na Classe “A” dos resíduos, considerando-os recicláveis ou reutilizáveis.
No entanto, em razão de problemas da empresa Leão Engenharia – que presta serviços a Centrovias – com a Polícia Ambiental, que gerou um boletim de ocorrência contra a primeira citada, parte do referido material, que a mesma tinha depositado na antiga estrada de Brotas, foi removido para o depósito da Fábrica de Artefatos de Cimento e Usina de Asfalto (Facua), do município, local apropriado e dentro das normas ambientais para guardar o referido material.
A utilidade dessas sobras é indiscutível. Tanto assim que boa parte já foi utilizada pela prefeitura, com excelentes resultados, nas obras executadas entre as avenidas 24 e 32, em trecho da estrada dos Costas que se refere ao bairro Terranova e, por fim, também no Jardim Nova Rio Claro. Portanto, o material restante, devidamente estocado na Facua, vai, ainda, contemplar várias outras obras previstas para o município.
