Além de mobilizar milhares de pessoas que viram as imagens pela televisão e nas redes sociais ou que estiveram pessoalmente na cidade para acompanhar o espetáculo dos balões, o 21º Campeonato Mundial de Balonismo, realizado em Rio Claro (SP), alcançou alto índice de aprovação também em sua parte técnica e deverá contribuir para o crescimento da modalidade no Brasil. Esta é a opinião geral de organizadores e participantes do campeonato que terminou neste sábado (26).
Com 60 equipes de 22 países, o mundial teve um total de nove voos e 23 provas realizadas, números que agradaram os pilotos e fizeram com que o título de campeão fosse disputado com grandes emoções.
“Achei o campeonato ótimo, muito bem feito: tudo colocado no lugar certo e um nível técnico dos mais altos”, opinou o suíço Roman Hugi, piloto há quatro anos e que no ano passado disputou o campeonato europeu na Polônia.
O brasileiro Murilo Hoffmann, que integrou a equipe de apoio da África do Sul e está há 13 anos no balonismo, disse que a organização do mundial no Brasil “superou todas as expectativas”. “Rio Claro ofereceu uma estrutura muito boa e a cidade soube acolher os participantes”, afirmou.
O alemão Fredy Schneider, piloto há 24 anos e mais de 1.300 voos, disse que a vibração do público brasileiro surpreendeu positivamente. “Estive seis vezes no Japão. Lá o entusiasmo com o balonismo é muito grande e, aqui em Rio Claro, as pessoas também mostraram isto, apoiando os pilotos nas decolagens e se interessando pelo funcionamento dos balões”, comparou.
Emiliano Saran Azevedo, da coordenação do evento, destaca que tudo saiu como planejado. Os pontos centrais da organização, como segurança, coordenação, locais para briefing e decolagens e área de refil, foram plenamente providenciados. “Quando surgiram as necessidades, todas foram atendidas”, ressaltou.
Em seu terceiro mundial, o piloto francês Nicolas Schwartz acha que o Brasil pode crescer muito no balonismo a partir deste mundial. Nicolas disse que o campeonato realizado em Rio Claro deixou uma impressão muito boa aos participantes pela organização e pela simpatia do público brasileiro.
Para Edison Romagnolli, presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, o sucesso deste campeonato no Brasil deverá ampliar o público deste esporte no País e fazer surgir novos competidores.