Mais de 60 voluntários estão dedicando seu tempo e trabalho ao 21º Campeonato Mundial de Balonismo, que está sendo realizado em Rio Claro. Atuando em diferentes funções, a equipe está sendo fundamental para o sucesso do evento.
Sessenta equipes de 22 países estão na cidade para as competições e, em meio aos vários idiomas falados, entram em cena os intérpretes, voluntários que tornam possível a comunicação entre pessoas que não falam a mesma língua.
“Não poderíamos contar com equipe melhor do que esta, os voluntários superaram nossas expectativas, abraçaram o evento e com muito empenho estão colaborando nas mais diversas atividades”, afirma Ronei Grella, turismólogo da Secretaria Municipal de Turismo, pasta que está coordenando a equipe de voluntários.
Entre as funções dos voluntários está a colaboração com a organização do Mundial e com as equipes. Alguns deles estão inclusive auxiliando na realização das provas e, por já conhecerem a cidade, acompanham nas caminhonetes a equipe de resgate, que vão até o local da aterrissagem dos balões.
A ajuda dos voluntários também é requisitada pelos estrangeiros em atividades aparentemente simples, mas de total importância para a comunicação e desempenho das equipes, como a realização de chamadas telefônicas e a utilização de chips em aparelhos celulares. “Às vezes eles perguntam onde comprar alguma coisa ou onde fica um determinado prédio, coisas fáceis para nós, mas que os ajudam muito”, relata a voluntária Vanessa Messetti.
A organização dividiu os voluntários em duas turmas, com a proposta de cada uma delas atuar em um período, manhã ou tarde. Porém, a identificação de alguns voluntários com o Mundial foi tão grande que eles preferem colaborar em período integral, ampliando sua participação no campeonato.
É o que acontece com Renê Felipe Spatti que, mesmo quando não está em seu horário de escala, participa das funções. “De maneira geral, a experiência está sendo enriquecedora e gratificante”, diz Renê, que realizou a tradução simultânea na cerimônia de abertura e também fará no encerramento do evento, na noite de sábado, no Grêmio Recreativo.
“Poder praticar o idioma e conhecer pessoas novas é sempre muito positivo”, comenta Luna Bianchini, que carrega a experiência de ter vivido em Londres. “O início foi bem cansativo, mas o trabalho também é muito recompensador por participarmos de um evento desta magnitude”, conclui Luna.
O Campeonato Mundial de Balonismo está sendo realizado pela primeira vez na América Latina. As provas vão até sábado e, no domingo, serão realizados voos não competitivos, numa grande festa de encerramento, a partir das 8 horas, no aeroclube da cidade. Os voluntários certamente estarão lá e, se alguém do público precisar de alguma ajuda, também poderá contar com eles.