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12 de julho de 2011 Sem categoria

9 de Julho reuniu autoridades na homenagem aos combatentes de 1932

Mais de 150 pessoas, entre autoridades civis e militares, grupos de escoteiros, atiradores do Tiro de Guerra local, membros da Guarda Civil Municipal, da Polícia Militar, familiares de ex-combatentes, membros do Clube dos 21 Irmãos Amigos e representantes de instituições que cultuam a memória de um dos episódios mais marcantes da história paulista participaram no sábado, 9, da solenidade comemorativa à Revolução Constitucionalista de 1932.

O ato, realizado à entrada do Cemitério Municipal São João Batista, junto ao mausoléu do Soldado Desconhecido, onde foi depositada uma coroa de flores, começou pouco depois das 9h, cumprindo várias etapas. Autoridades hastearam as bandeiras do Brasil, de São Paulo e do município, bem como o pavilhão da Revolução Constitucionalista. Isso, sob os acordes da Marcha Batida, executada pela Banda União dos Artistas Ferroviários, que também executou o hino Nacional e o Hino da Revolução de 1932.

O orador oficial da cerimônia, José Eduardo Leite, reviveu em sua fala os momentos mais significativos do movimento, apresentando as razões históricas que levaram os paulistas a se sublevarem contra o governo Vargas. Depois, relacionou exemplos de bravura dos ex-combatentes, alguns muito jovens, adolescentes, que não titubearam em pegar nas armas e tombar nos campos de batalha. Leite também destacou os rio-clarenses que participaram do movimento revolucionário, inclusive os três jovens que morreram em combate.

Para o prefeito Du Altimari, a Revolução de 1932 mostra a participação do município nos grandes acontecimentos históricos relacionados ao estado e ao país. “O rio-clarense tem um apreço acentuado pela democracia, pelo estado de direito, pela constitucionalidade”, afirmou. “A cidade, inclusive, traz essa capacidade em seu DNA, como aconteceu na campanha pelas eleições diretas para presidente da República, quando nos tornamos o primeiro município do interior brasileiro a convocar e realizar uma grande manifestação pelo retorno ao voto popular para eleger o presidente”. Segundo Altimari, ”esses movimentos todos que a história registra reforçam a nossa crença no regime democrático, que é a melhor opção, ainda que se possa, sempre, aprimorá-la”. E acrescentou: “Se a democracia nos é tão importante e valiosa, ela também está a nos lembrar, diariamente, que precisa ser cultivada com carinho, e isso significa que precisamos estar vigilantes contra aqueles que tentam conturbar a paz”.

Como representante da Câmara Municipal na solenidade, a vereadora Maria do Carmo Guilherme sublinhou a importância de relembrar, a cada ano, os capítulos da história nos quais Rio Claro esteve presente. “Essa chama tem de continuar acesa, seu significado deve permanecer entre nós, é fundamental que enxerguemos o passado para compreendermos o presente e construirmos o futuro”, disse.

Ao final da cerimônia, um ator da Companhia Quanta de Teatro leu a “Oração ante a Última Trincheira”, poema de Guilherme de Almeida em homenagem aos combatentes da Revolução de 1932.

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