Na solenidade que marcou o 9 de julho em Rio Claro, as autoridades que discursaram destacaram a importância da manutenção e ampliação das comemorações do 9 de Julho como reconhecimento aos paulistas que lutaram pela justiça e democracia em 1932. Autoridades civis e militares, familiares de ex-combatentes e público em geral participaram do evento, realizado em frente à entrada principal do Cemitério Municipal São João Batista.
A vice-prefeita Olga Salomão representou o prefeito Du Altimari na ocasião e, em sua fala, ressaltou que a população brasileira tem condições de mudar o País para melhor, “basta coragem e lealdade à Constituição Federal”. O deputado estadual Aldo Demarchi lembrou dos brasileiros de 1932, responsáveis por uma página gloriosa na história do Brasil. O presidente da Câmara Municipal, Agnelo da Silva Matos Neto, citou a importante participação de Rio Claro no movimento. O secretario municipal de Cultura, Sérgio Desiderá, disse que hoje também queremos um Brasil fraterno, livre e que respeite os direitos individuais.
José Eduardo Leite, orador oficial do evento, discorreu sobre o significado da data e reviveu em sua oratória capítulos desta página cívica da vida dos paulistas. O ato solene homenageou os combatentes rio-clarenses que tombaram em combate na Revolução de 1932: Othoniel Marques Teixeira, Benedito Carlos Brunini e Domingos Mazullo. Uma salva de tiros, com a participação dos atiradores do Tiro Guerra local seguiu-se ao toque de silêncio e à colocação de uma coroa de flores sobre o Mausoléu do Soldado Desconhecido, que fica logo à entrada do cemitério municipal.
A programação comemorativa contou com a participação da Banda União dos Artistas Ferroviários, do Grupo de Teatro Tempero D’Alma, que fez uma leitura da oração “A Última Trincheira”, do poeta rio-clarense Guilherme de Almeida, e do Grupo Escoteiro Santa Cruz. A Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e o Clube 21 Irmãos Amigos também participaram do evento.