Os serviços prévios que antecedem as obras de reconstrução do Museu
Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, em Rio Claro,
contratados pela prefeitura à empresa Estúdio Sarasá Conservação e
Restauração, em andamento há um mês, aproximadamente, foram
acompanhados nesta quarta-feira, 20, por uma equipe do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A equipe reuniu o
superintendente do órgão, arquiteto Mauro Bondi, o também arquiteto
Victor Hugo Mori e o historiador Caio Bourg.
Eles estiveram no local acompanhados pela diretora do Patrimônio
Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Rio Claro, Marizilda
Couto Campos e avistaram-se com o restaurador Toninho Sarasá,
responsável pela empresa que realiza os serviços preliminares de
recuperação do prédio. Uma boa parte das paredes do antigo casarão já
está sustentada por andaimes que devem garantir a segurança das
estruturas não destruídas no incêndio ocorrido em junho deste ano.
A arquiteta Cássia Magaldi, da equipe de Sarasá, também conversou com
os visitantes. Caberá a ela, afinal, apresentar o projeto básico de
reconstrução do museu, que originará, posteriormente, o projeto
executivo e as ações decorrentes.
Bondi, que até então não conhecia aquele patrimônio rio-clarense,
afirmou que o novo projeto do prédio deverá ser “moderno,
contemporâneo, em condições de atrair visitantes da capital e de
outras regiões brasileiras”. Em relação ao que viu, o superintendente
do instituto avaliou que considerando a longa duração do incêndio, os
estragos produzidos no prédio “poderiam ter sido muito piores”. Em
contato com Toninho Sarasá, Bondi constatou que o cronograma de
serviços vem se mantendo em dia.